Miguel Pupo já na fase dos 24 melhores em Portugal O paulista Miguel Pupo já passou para a fase dos 24 melhores do ASP World Prime de Portugal e ainda tem sete brasileiros e um peruano para buscar classificação na rodada dos 48 do Billabong Azores Island Pro. O peruano Gabriel Villaran (foto) estreou com vitória e vai enfrentar dois brasileiros na primeira bateria da sexta-feira nas Ilhas Açores, Jessé Mendes e Jano Belo, além do irlandês Glenn Hall. Heitor Alves e Leonardo Neves entram na segunda, Marco Polo duas baterias depois e Willian Cardoso e Thiago Camarão competem juntos contra dois estrangeiros na última da segunda fase. Os organizadores aproveitaram as boas ondas de 3-4 pés na Praia de Santa Barbara para fazer 22 baterias, com quatro da segunda fase fechando a quinta-feira nas Ilhas Açores. Dois brasileiros entraram na primeira delas e Miguel Pupo venceu com 16,43 pontos, o maior placar do dia. Mas, o carioca Jeronimo Vargas não conseguiu repetir a ótima atuação da quarta-feira e Gabe Kling passou em segundo na bateria. O norte-americano também brilhou nos tubos do primeiro dia, com os ainda imbatíveis 18,47 pontos da sua estreia em Portugal. DOBRADINHAS - A dobradinha falhou desta vez, mas duas foram concretizadas nas baterias da primeira fase que abriram a quinta-feira. No terceiro confronto do dia, eram três brasileiros disputando duas vagas e o paulista Jessé Mendes passou em primeiro, com o carioca Leonardo Neves em segundo. O cearense Charlie Brown caiu junto com o sul-africano Brendon Gibbens. A outra foi do cearense Heitor Alves e o paraibano Jano Belo, despachando o norte-americano Nathaniel Curran e o português Ruben Gonzalez. Teve ainda a que o havaiano Tonino Benson derrotou dois brasileiros, com o catarinense Willian Cardoso superando o carioca Pedro Henrique na sexta baixa do Brasil na quinta-feira. CINCO VITÓRIAS - Além de Heitor Alves e Jessé Mendes nas dobradinhas verde-amarelas e de Miguel Pupo com o recorde do dia na segunda fase, só mais uma vitória brasileira na quinta-feira, do paulista Thiago Camarão na penúltima bateria da rodada inicial. O peruano Gabriel Villaran também começou vencendo bem o confronto internacional contra o espanhol Hodei Collazo, o norte-americano Cory Lopez e o francês Vincent Duvignac. No total, cinco vitórias da América do Sul na quinta-feira em Portugal, com quatro classificações em segundo lugar para a rodada dos 48. Por outro lado, dez perderam em suas primeiras baterias, nove brasileiros e o chileno Manuel Selman. Na abertura da segunda fase, o carioca Jeronimo Vargas foi o 11.o eliminado da disputa do título no ASP Prime das Ilhas Açores, que vale 6.500 pontos no ranking dos top-32 para o Dream Tour de 2012. SEGUNDA FASE – 3.o=25.o lugar (US$ 2.000 e 700 pts) / 4.o=37.o ($ 1.500 e 650 pts): --------------------baterias que fecharam a quinta-feira: 1.a: 1-Miguel Pupo (BRA), 2-Gabe Kling (EUA), 3-Jeronimo Vargas (BRA), 4-Chris Friend (AUS) 2.a: 1-Nathan Yeomans (EUA), 2-Adam Melling (AUS), 3-Adam Robertson (AUS), 4-Kevin Sullivan (HAV) 3.a: 1-Richard Christie (NZL), 2-Marc Lacomare (FRA), 3-Kai Otton (AUS), 4-Dale Staples (AFR) 4.a: 1-Alain Riou (TAH), 2-Jay Quinn (NZL), 3-Adrien Toyon (FRA), 4-Mitch Crews (AUS) --------------------baterias que vão abrir a sexta-feira: 5.a: Jessé Mendes (BRA), Glenn Hall (IRL), Gabriel Villaran (PER), Jano Belo (BRA) 6.a: Heitor Alves (BRA), Leonardo Neves (BRA), Hodei Collazo (ESP), Jayke Sharp (AUS) 7.a: Romain Cloitre (FRA), Marlon Lipke (ALE), Brian Toth (PRI), Mark Occhilupo (AUS) 8.a: Brett Simpson (EUA), Fredrick Patacchia (HAV), Tanner Gudauskas (EUA), Marco Polo (BRA) 9.a: Kolohe Andino (EUA), Dion Atkinson (AUS), Jonathan Gonzalez (CNY), Mitchel Coleborn (AUS) 10: Travis Logie (AFR), Tim Boal (FRA), Kai Barger (HAV), Nat Young (EUA) 11: Patrick Gudauskas (EUA), Tonino Benson (HAV), Masatoshi Ohno (JAP), Shaun Joubert (AFR) 12: C. J. Hobgood (EUA), Willian Cardoso (BRA), Thiago Camarão (BRA), Joan Duru (FRA) RESULTADOS DOS SUL-AMERICANOS NA PRIMEIRA FASE:3.o=49.o lugar (US$ 1.000 e 400 pontos) / 4.o=73.o lugar ($ 750 e 380 pontos): ----------------------baterias realizadas na quarta-feira: 1.a: 1-Miguel Pupo (BRA), 2-Nathan Yeomans (EUA), 3-Davey Cathels (AUS), 4-Filipe Jervis (PRT) 2.a: 1-Gabe Kling (EUA), 2-Kevin Sullivan (HAV), 3-Mason Ho (HAV), 4-Flavio Nakagima (BRA) 3.a: 1-Adam Robertson (AUS), 2-Chris Friend (AUS), 3-Luel Felipe (BRA), 4-Granger Larsen (HAV) 4.a: 1-Adam Melling (AUS), 2-Jeronimo Vargas (BRA), 3-Wiggolly Dantas (BRA), 4-Brad Ettinger (EUA) 5.a: 1-Marc Lacomare (FRA), 2-Alain Riou (TAH), 3-Tiago Pires (PRT), 4-Manuel Selman (CHL) ----------------------baterias realizadas na quinta-feira: 7.a: 1-Jay Quinn (NZL), 2-Dale Staples (AFR), 3-Junior Faria (BRA) 9.a: 1-Jessé Mendes (BRA), 2-Leonardo Neves (BRA), 3-Brendon Gibbens (AFR), 4-Charlie Brown (BRA) 10: 1-Gabriel Villaran (PER), 2-Hodei Collazo (ESP), 3-Cory Lopez (EUA), 4-Vincent Duvignac (FRA) 11: 1-Jayke Sharp (AUS), 2-Glenn Hall (IRL), 3-Heath Joske (AUS), 4-Diego Rosa (BRA) 12: 1-Heitor Alves (BRA), 2-Jano Belo (BRA), 3-Nathaniel Curran (EUA), 4-Ruben Gonzalez (PRT) 14: 1-Marlon Lipke (ALE), 2-Marco Polo (BRA), 3-Aritz Aranburu (ESP), 4-Royden Bryson (AFR) 15: 1-Tanner Gudauskas (EUA), 2-Brian Toth (PRI), 3-Alex Ribeiro (BRA), 4-Dylan Graves (PRI) 18: 1-Kolohe Andino (EUA), 2-Kai Barger (HAV), 3-Eneko Acero (ESP), 4-André Silva (BRA) 20: 1-Travis Logie (AFR), 2-Jonathan Gonzalez (CNY), 3-Nobuyuki Osawa (JAP), 4-Tomas Hermes (BRA) 21: 1-Tonino Benson (HAV), 2-Willian Cardoso (BRA), 3-Pedro Henrique (BRA), 4-Teppei Tajima (JAP) 23: 1-Thiago Camarão (BRA), 2-Masatoshi Ohno (JAP), 3-Yujiro Tsuji (JAP) João Carvalho – Assessoria de Imprensa da ASP South America – joao@aspsouthamerica.com.br |
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
AZORES
terça-feira, 27 de setembro de 2011
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
BSP
Brasil Surf Pro
Odirlei entra na briga
Odirlei Coutinho quebra na bateria final e fica com o título em Itamambuca. Foto: Fábio Minduim / Brasil1.
Prata da casa, Odirlei Coutinho derrotou Flávio Nakagima na bateria final e sagrou-se campeão da terceira etapa do Brasil Surf Pro 2011, encerrada neste domingo em Itamambuca, Ubatuba (SP).
Nitidamente determinado, Coutinho mesclou manobras em linha, repertório progressivo e arrepiou durante todo o evento. Na decisão, não tomou conhecimento de Nakagima, arrancou dois high scores (9.33 e 8.00), usou a experiência a seu favor e levantou o caneco (17.33 a 9.10).
Com o resultado e o mal desempenho de quase todos os primeiros colocados do ranking, o ubatubense entra na briga e tem chances reais de título
“Estou sem patrocínio. Espero que essa vitória chame atenção dos empresários. Ainda faltam duas etapas e o resultado me colocou na briga. Vou investir a grana da premiação para correr outros eventos”, promete Odirlei.
O domingo amanheceu com chuva fina e ondas mexidas de até um metro e meio em Itamambuca. No primeiro confronto do dia, pelas quartas-de-final, Ordilei Coutinho fez uma bateria impecável, deixou Tânio Barreto em combinação durante boa parte do tempo e eliminou o alagoano com certa facilidade (15.67 a 11.00).
O segundo confronto das quartas-de-final foi um clássico local. Wiggolly Dantas e Hizunomê Bettero, dois ubatubenses de renome no surf nacional, enfrentaram-se em duelo de alto nível. Os caras apostaram nas direitas e quebraram de backside. Hizu até foi bem, mas cometeu interferência e comprometeu seu somatório. Melhor para Guigui, que avançou às semifinais (11.00 a 7.29).
Atual líder do ranking, Tomas Hermes caiu na água na terceira bateria e acabou eliminado pelo cearense Messias Felix. O catarinense largou na frente, não encontrou uma segunda nota boa e viu Messias vencer (13.17 a 11.57) depois de apostar nas intermediárias que rolavam mais para dentro do pico.
“Preferi ficar lá atrás, pegar as maiores. Não funcionou. Agora é focar nas etapas da divisão de acesso do circuito mundial e treinar para a próxima parada do Br asil Surf Pro. De toda forma, conquistei um resultado importante e terminei a terceira etapa na frente”, comenta Tomas, que beneficiado pela derrota precoce dos outros líderes, garantiu a ponta do ranking ao avançar às quartas-de-final.
No último duelo das quartas-de-final, Flavio Nakagima e Alex Ribeiro, atletas de Praia Grande, protagonizaram outro clássico do surf paulista. Nakagima não deu mole e mandou o camarada para casa (16.07 a 13.10).
A primeira semifinal da categoria Masculino reuniu no outside de Itamambuca Wiggolly Dantas e Odirlei Coutinho, dois expoentes ubatubenses de diferentes gerações da cidade. Guigui ditou o ritmo e largou na frente. Odirlei boiou um pouco, mas da metade para o fim do confronto encontrou boas ondas e virou na última, com direito a aéreo na base (14.77 a 14.00).
“O Guigui é um cara que respeito muito. Um competidor em tanto. Não me achei no começo e só consegui surfar bem nos últimos minutos. Agora é buscar o título”, disse Odirlei logo depois de sair da água.
Na segunda semifinal, Messias Felix perdeu a bateria para o paulista Flávio Nakagima (9.66 a 9.20) e a chance de ir para as cabeças do ranking. Atual oitavo colocado, o atleta ganharia várias posições se vencesse e entraria de vez na briga pelo caneco da temporada.
“Minha tática não funcionou e o Nakagima está quebrando. Perdi essa chance, mas ainda faltam duas etapas e acredito ser possível conquistar o título”, lamenta Messias.
Um dos destaque desta terceira etapa, Nakagima surfou muito em todas as fases do evento, fez três dos quatro maiores somatórios e chegou à final com vitórias incontestáveis. “Claro que gostaria de estar no lugar mais alto do pódio, mas o vice-campeonato foi um bom resultado e nesta altura do circuito, é isso que importa", comenta.
Feminino Diana Cristina derrotou a paulista Cláudia Gonçalves na bateria final e é campeã da categoria Feminino da terceira etapa do Brasil Surf Pro 2011.
A paraibana exibiu backside afiado, sentou o pé em duas direitas da série, venceu com relativa facilidade (13.77 a 7.03) e segue imbatível na temporada. “Venho treinando forte e o resultado está aí. Quero chegar pelo menos às finais das duas últimas etapas e assim conquistar esse título tão esperado”, afirma Tininha, vice-campeão do circuito em 2009 e 2010.
Na primeira bateria das semifinais, Diana foi para o ataque contra a carioca Gabriela Teixeira, surfou apenas duas ondas, muito bem escolhidas, que lhe renderam excelente somatório e vitória tranquila. (11.33 a 5.00).
O segundo duelo foi marcado por uma virada emocionante da paulista Cláudia Gonçalves sobre Juliana Quint. Vice-líder do ranking, a catarinense dominou a bateria. Poucos segundos antes da sirene tocar, Claudinha achou uma esquerda salvadora e virou o placar (10.67 a 10.60).
Juliana não gostou nada da nota dada à sua segunda onda e foi ao palanque reclamar com os juízes. “Minha segunda onda foi muito melhor que a primeira e só recebi 0.60 pontos a mais. Não estou reclamando dessa última nota da Claudinha”, explica Quint.
Resultados da terceira etapa do Brasil Surf Pro 2011
Masculino
1 Odirlei Coutinho (SP)
2 Flávio Nakagima (SP)
3 Wiggolly Dantas (SP)
3 Messias Felix (CE)
5 Tânio Barreto (AL)
5 Hizunomê Bettero (SP)
5 Tomas Hermes (SC)
5 Alex Ribeiro (SP)
Feminino
1 Diana Cristina (PB)
2 Cláudia Gonçalves (SP)
3 Juliana Quint (SC)
3 Gabriela Teixeira (RJ)
5 Chantala Furlaneto (SC)
5 Bruna Queiroz (SP)
5 Nathalie Martins (PR)
5 Suelen Naraisa (SP)
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
HURLEY PRO FINAL
Hurley Pro
Slater dá o troco
Por Ader Oliveira em 21/09/11 18:08 GMT-03:00
Pela terceira vez consecutiva no World Tour, o norte-americano Kelly Slater e o australiano Owen Wright se encontraram na final de uma etapa. Desta vez, o cenário foi Lower Trestles, Califórnia (EUA), palco do Hurley Pro 2011.
Depois de vencer no Tahiti e levar o troco em New York, Slater voltou a erguer a taça e foi premiado com um cheque de US$ 105 mil pela vitória nesta quarta-feira, em boas ondas de 1 metro.
Além de disparar na liderança do ranking, o decacampeão mundial mantém a soberania na tradicional etapa californiana.
O confronto foi muito equilibrado. Slater saiu na frente com 7.67, mas Owen respondeu forte com 6.50 e 7.37. Chutando bastante a rabeta, o norte-americano conseguiu a virada com 8.50.
Owen tentou o troco na onda de trás, mas os juízes avaliaram sua performance em 7.87. A última série definiu a bateria de forma emocionante.
Primeiro foi a vez de Owen sair com um aéreo de backside e chutar a rabeta na batida, trabalhando bem a onda até o inside.
Com potentes manobras, Slater veio com tudo atrás e colocou pressão nos juízes. O aussie chegou a virar com 8.87, mas o norte-americano teve 9.00 pontos na sua onda e fechou o placar em 17.50 a 16.74 pontos.
O melhor brasileiro na prova foi o cearense Heitor Alves.
Nesta quarta-feira, ele avançou mais duas fases na prova e conquistou seu melhor resultado na elite mundial ao descolar o terceiro lugar.
Ele começou o dia barrando o australiano Taj Burrow na quinta fase. Enquanto Taj caía bastante, Heitor não deu mole e fez bonito no outside para somar 6.17 e 6.57 nas duas melhores ondas, contra 5.10 e 4.70 do aussie.
Na sequência, ele encontrou pela frente o paulista Adriano de Souza, que vinha destruindo na competição. Assim como Taj, "Mineirinho" caiu muito nas ondas que pegou e viu Heitor vencer o confronto com 6.50 e 6.27.
Precisando de 7.07, Adriano chegou muito perto da virada nos instantes finais com uma boa direita, mas a nota 6.80 não foi suficiente para impedir sua quarta eliminação consecutiva em duelos contra brasileiros.
Antes de ser derrotado por Heitor em Trestles, ele havia perdido para Alejo Muniz em Jeffrey's Bay, Raoni Monteiro em Teahupoo e Jadson André em New York.
"É um pouco triste quando cai um brasileiro contra o outro, mas isso é uma competição, como o próprio nome já diz. Enfrentar Mineiro tem sempre uma adrenalina antes da bateria. O cara quebra para os dois lados, tem um surf muito forte e é um cara que dificilmente comete erros, então é complicado vencê-lo", revela Heitor.
Na semifinal, Heitor Alves fez sua melhor exibição no Hurley Pro, mas o decacampeão mundial Kelly Slater estava ainda mais inspirado e barrou o cearense em um duelo de alto nível.
Depois de arrancar 8.83 na primeira onda, Kelly recebeu uma resposta à altura de Heitor, que detonou uma esquerda com um aéreo rodando, seguido de rasgadas e batidas chutando a rabeta. Porém, os juízes avaliaram a onda em 8.07.
Iluminado, Slater partiu com tudo para as direitas e deu sequência ao show com 7.57, 957 e 7.87. Heitor não deixou por menos e também arrebentou, descolando 7.20 e 8.50.
"Nem tenho palavras! Lutei tanto para chegar até aqui e agora consegui um terceiro lugar em Trestles. Até esperava disputar a final e surfei bem, me concentrei, mas veio o Kelly Slater e ele acabou pegando a melhor onda da bateria e conseguiu vencer. Isso não me desanima, só me dá força para manter o foco nas próximas etapas e, quem sabe, conquistar uma vitória", diz Heitor
Na sequência, ele encontrou pela frente o paulista Adriano de Souza, que vinha destruindo na competição. Assim como Taj, "Mineirinho" caiu muito nas ondas que pegou e viu Heitor vencer o confronto com 6.50 e 6.27.
Precisando de 7.07, Adriano chegou muito perto da virada nos instantes finais com uma boa direita, mas a nota 6.80 não foi suficiente para impedir sua quarta eliminação consecutiva em duelos contra brasileiros.
Antes de ser derrotado por Heitor em Trestles, ele havia perdido para Alejo Muniz em Jeffrey's Bay, Raoni Monteiro em Teahupoo e Jadson André em New York.
"É um pouco triste quando cai um brasileiro contra o outro, mas isso é uma competição, como o próprio nome já diz. Enfrentar Mineiro tem sempre uma adrenalina antes da bateria. O cara quebra para os dois lados, tem um surf muito forte e é um cara que dificilmente comete erros, então é complicado vencê-lo", revela Heitor.
Na semifinal, Heitor Alves fez sua melhor exibição no Hurley Pro, mas o decacampeão mundial Kelly Slater estava ainda mais inspirado e barrou o cearense em um duelo de alto nível.
Depois de arrancar 8.83 na primeira onda, Kelly recebeu uma resposta à altura de Heitor, que detonou uma esquerda com um aéreo rodando, seguido de rasgadas e batidas chutando a rabeta. Porém, os juízes avaliaram a onda em 8.07.
Iluminado, Slater partiu com tudo para as direitas e deu sequência ao show com 7.57, 957 e 7.87. Heitor não deixou por menos e também arrebentou, descolando 7.20 e 8.50.
"Nem tenho palavras! Lutei tanto para chegar até aqui e agora consegui um terceiro lugar em Trestles. Até esperava disputar a final e surfei bem, me concentrei, mas veio o Kelly Slater e ele acabou pegando a melhor onda da bateria e conseguiu vencer. Isso não me desanima, só me dá força para manter o foco nas próximas etapas e, quem sabe, conquistar uma vitória", diz Heitor
Resultado do Hurley Pro 2011
1 Kelly Slater (EUA)
2 Owen Wright (Aus)
3 Heitor Alves (Bra)
3 Julian Wilson (Aus)
5 Adriano de Souza (Bra)
5 Joel Parkinson (Aus)
5 Mick Fanning (Aus)
5 Josh Kerr (Aus)
13 Jadson André (Bra)
13 Gabriel Medina (Bra)
25 Raoni Monteiro (Bra)
25 Alejo Muniz (Bra)
1 Kelly Slater (EUA)
2 Owen Wright (Aus)
3 Heitor Alves (Bra)
3 Julian Wilson (Aus)
5 Adriano de Souza (Bra)
5 Joel Parkinson (Aus)
5 Mick Fanning (Aus)
5 Josh Kerr (Aus)
13 Jadson André (Bra)
13 Gabriel Medina (Bra)
25 Raoni Monteiro (Bra)
25 Alejo Muniz (Bra)
HURLEY PRO
Mineirinho nas quartas de final com vitória fantástica Com uma virada fantástica no último minuto, Adriano de Souza conquistou a primeira vaga para as quartas de final do Hurley Pro Trestles nos Estados Unidos. Ele conseguiu escapar da forte marcação de Taj Burrow e acertou dois aéreos na última onda para vencer uma das baterias mais emocionantes na Califórnia. O australiano agora vai enfrentar o cearense Heitor Alves na repescagem da sétima etapa do ASP World Title Race 2011. Os outros surfistas do topo do ranking - Kelly Slater, Owen Wright e Joel Parkinson - também já estão entre os oito finalistas da competição, que deve terminar nesta quarta-feira. Apesar do prazo até sábado, o objetivo é aproveitar o fim deste swell porque a previsão das ondas não é boa para o restante da semana em Trestles. “Foi muita pressão no final, o Taj (Burrow) jogou muito bem, mas fui feliz na última onda, consegui encaixar dois aéreos e venci a bateria. Foi uma verdadeira batalha, muito emocionante”, disse Adriano de Souza. “Ele (Taj Burrow) surfou bem, depois preferiu ficar me marcando ali, mas estou muito confiante. Conheço bem este mar, moro aqui, é a praia que surfo todo dia e sabia que se a onda viesse, eu poderia virar. Foi o que aconteceu”. A disputa entre os dois foi adrenalizante do início ao fim. Mineirinho começou bem com um aéreo-reverse de frontside perfeito numa boa direita, que ainda rendeu algumas manobras para ganhar nota 8,60 dos juízes, a maior da bateria. A quilha da sua prancha acabou quebrando nas pedras de Trestles e ele teve que sair do mar para trocar o equipamento. Taj aproveitou para abrir uma vantagem de 6,5 pontos com notas 7,0 e 8,1, sempre usando manobras aéreas nas suas ondas. MARCAÇÃO CERRADA - Mineirinho passa a sofrer uma marcação cerrada depois que o australiano surfa outra boa direita que valeu nota 7,83, aumentando a diferença para 7,33 pontos há 10 minutos do fim. Depois de uma agonizante calmaria, as ondas voltaram a entrar em Lower Trestles, mas o brasileiro é pressionado de perto por Burrow. Mineiro pega uma onda curta e Taj volta a colar nele, remando lado a lado a cada movimento do mar. No último minuto, Adriano consegue escapar numa direita, arrisca o aéreo “double grab”, completa, acelera, emenda outro aéreo rodando e mais uma manobra para finalizar, cerrando os punhos na comemoração. A nota saiu 7,73 e Taj Burrow teve que engolir outra derrota para o brasileiro, agora de virada por 16,33 x 15,93 pontos. Mas, os dois ainda podem se enfrentar nas quartas de final porque esta fase não era eliminatória. O francês Jeremy Flores ficou em último na bateria e foi para a repescagem junto com o australiano. Burrow agora vai pegar outro brasileiro pela frente, Heitor Alves. O cearense despachou o taitiano Michel Bourez na terceira fase, mas foi batido por Kelly Slater na rodada dos 12 melhores. O vencedor deste confronto que abre a quarta-feira, será o adversário de Adriano de Souza na primeira quarta de final do Hurley Pro 2011. FIM DO TABU - Mineirinho começou a terça-feira pondo fim a um tabu de derrotas para brasileiros no ASP Tour. Depois da sua vitória sobre o próprio Taj Burrow na decisão do Billabong Rio Pro no Brasil em maio, ele perdeu para Alejo Muniz na etapa da África do Sul, para Raoni Monteiro no Taiti e para o companheiro de equipe Jadson André em Nova York. Eles voltaram a se enfrentar nos Estados Unidos e na Califórnia Adriano ganhou do amigo. O potiguar tinha feito os recordes do Hurley Pro no dia anterior, mas suas marcas foram batidas duas vezes na terça-feira. A primeira numa das melhores baterias do campeonato, entre o australiano Owen Wright e o havaiano John John Florence pela terceira fase. Wright vem de duas finais consecutivas contra Kelly Slater, é o vice-líder do ranking e surfou uma longa direita com manobras modernas conectadas com incrível velocidade. NOVOS RECORDES - Um dos cinco juízes chegou a dar nota 10 para ele, mas a média ficou em 9,77, superando a 9,43 do potiguar. Os 17,80 pontos de Jadson também foram ultrapassados pelo placar de 17,84 x 17,13 da vitória de Owen Wright sobre uma das novidades da rotação de meio de ano da elite, John John Florence. Só que no último confronto do dia, novos recordes foram registrados para o Hurley Pro 2011. Foi mais uma disputa espetacular, com manobras impressionantes numa bateria de altíssimo nível entre três australianos. Joel Parkinson atingiu 18,06 pontos de 20 possíveis na soma das duas ondas, mas a melhor foi surfada por Julian Wilson. Porém, mesmo com a nota recorde 9,80, Wilson caiu para a repescagem junto com o bicampeão mundial Mick Fanning. NO ÚLTIMO MINUTO – Além de Jadson André, o paulista Gabriel Medina também não passou pela terceira fase, perdendo a classificação no último minuto da bateria contra o australiano-voador Josh Kerr. As longas calmarias marcaram o duelo dos especialistas em aéreos que era aguardado por todos. Medina largou na frente e os dois passaram um bom tempo esperando por ondas, que só reapareceram nos minutos finais. Josh Kerr precisava de 6,01 pontos para vencer e achou uma direita que abriu a parede para ele sair manobrando com batidas no lip, na junção, rasgadas jogando água, finalizando com um aéreo baixinho. A onda não tinha tanto potencial, mas ele soube aproveitar qualquer espaço para encaixar as manobras e os juízes valorizaram o esforço com uma nota 6,5. Com ela, virou o resultado para 12,33 x 11,83 pontos contra a sensação do surfe brasileiro. CORRIDA DO TÍTULO – O australiano era um dos surfistas que brigavam pela primeira posição no ranking em Trestles. Só que Slater, o líder, acabou com suas chances quando estreou com vitória no domingo. Na terça-feira, Kelly ganhou fácil do australiano Tom Whitaker na terceira fase, depois derrotou Josh Kerr e Heitor Alves. Com a passagem para as quartas de final, derrubou mais um concorrente pela ponta na Califórnia, Adriano de Souza. Agora, Owen Wright e Joel Parkinson são os únicos que ainda podem lhe tirar a dianteira na corrida do título mundial nesta sétima etapa da temporada. Para isso, eles já necessitam da vitória nos Estados Unidos. Se Slater passar para as semifinais, Parkinson não têm mais chances matemáticas de superá-lo. E se for para a final, garante a primeira posição mesmo que não conquiste o bicampeonato consecutivo no Hurley Pro Trestles. QUARTAS DE FINAL DO HURLEY PRO TRESTLES: 1.a: Adriano de Souza (BRA) x 1.o da 1.a bateria da 5.a fase 2.a: Kelly Slater (EUA) x 1.o da 2.a da 5.a fase 3.a: Owen Wright (AUS) x 1.o da 3.a da 5.a fase 4.a: Joel Parkinson (AUS) x 1.o da 4.a da 5.a fase QUINTA FASE – REPESCAGEM – 1.o=Quartas de Final / 2.o=9.o lugar – US$ 11.000 e 4.000 pontos:1.a: Taj Burrow (AUS) x Heitor Alves (BRA) 2.a: Josh Kerr (AUS) x Jeremy Flores (FRA) 3.a: Mick Fanning (AUS) x Damien Hobgood (EUA) 4.a: Adrian Buchan (AUS) x Julian Wilson (AUS) QUARTA FASE – 12 melhores – 1.o=Quartas de Final / 2.o e 3.o=Repescagem: 1.a: 16.33=Adriano de Souza (BRA), 15.93=Taj Burrow (AUS), 12.23=Jeremy Flores (FRA) 2.a: 15.90=Kelly Slater (EUA), 12.60=Josh Kerr (AUS), 11.77=Heitor Alves (BRA) 3.a: 16.73=Owen Wright (AUS), 15.20=Damien Hobgood (EUA), 12.46=Adrian Buchan (AUS) 4.a: 18.06=Joel Parkinson (AUS), 17.77=Julian Wilson (AUS), 15.50=Mick Fanning (AUS) TERCEIRA FASE – 1.o=Quarta Fase / 2.o=13.o lugar – US$ 8.500 e 1.750 pontos: 1.a: Taj Burrow (AUS) 15.50 x 12.97 Kai Otton (AUS) 2.a: Adriano de Souza (BRA) 15.50 x 13.10 Jadson André (BRA) 3.a: Jeremy Flores (FRA) 10.27 x 9.57 Fredrick Patacchia (HAV) 4.a: Heitor Alves (BRA) 11.63 x 11.43 Michel Bourez (TAH) 5.a: Josh Kerr (AUS) 12.33 x 11.83 Gabriel Medina (BRA) 6.a: Kelly Slater (EUA) 17.64 x 12.93 Tom Whitaker (AUS) 7.a: Owen Wright (AUS) 17.84 x 17.13 John John Florence (HAV) 8.a: Damien Hobgood (EUA) 14.13 x 8.17 Kieren Perrow (AUS) 9.a: Adrian Buchan (AUS) 15.80 x 10.40 Chris Davidson (AUS) 10: Joel Parkinson (AUS) 17.00 x 16.80 Brett Simpson (EUA) 11: Julian Wilson (AUS) 14.23 x 9.00 Matt Wilkinson (AUS) 12: Mick Fanning (AUS) 14.93 x 13.17 Taylor Knox (EUA) João Carvalho – Assessoria de Imprensa da ASP South America – joao@aspsouthamerica.com.br |
terça-feira, 20 de setembro de 2011
HURLEY PRO
Hurley Pro
Jadson extrapola
Depois de bater na trave na estreia, o potiguar Jadson André deu a volta por cima e registrou as maiores pontuações do Hurley Pro com uma belíssima atuação na repescagem.
Em ondas de meio metro e formação prejudicada pelo vento, Jadson extrapolou nos aéreos e também soltou o pé nas batidas e rasgadas em Lower Trestles, Califórnia (EUA).
Inspirado, ele não deu chance alguma ao havaiano Dusty Payne. Com notas 9.43 e 8.37, o atleta de Natal deixou o adversário precisando de uma combinação de notas no total de 17.81 pontos.
Inspirado, ele não deu chance alguma ao havaiano Dusty Payne. Com notas 9.43 e 8.37, o atleta de Natal deixou o adversário precisando de uma combinação de notas no total de 17.81 pontos.
Jadson estava tão à vontade que descartou notas 6.93, 8.17 e 6.37, enquanto Dusty obteve 6.17 e 6.93 nas duas melhores ondas.
Também voaram em grande estilo o paulista Gabriel Medina e o cearense Heitor Alves, que passaram pelo sul-africano Travis Logie e o paulista Miguel Pupo, respectivamente.
Depois de um início de bateria sem muitas emoções, Medina impôs forte ritmo e acertou belos aéreos de frontside para somar 7.33 e 8.77, dando-se ao luxo de descartar 7.23.
Sem o mesmo nível do adversário naquelas condições, Travis Logie sequer ameaçou a classificação de Medina e saiu da água em "combination". Suas melhores notas foram 5.50 e 5.13.
"Graças a Deus consegui pegar bastante onda na bateria. Foi muito divertido, consegui soltar meus aéreos e surfar do jeito que eu gosto. Espero que na próxima fase tenha mais onda e o mar fique um pouquinho maior pra gente mandar outras manobras também", diz Gabriel, 17 anos.
"Eu sabia que seria uma bateria difícil, pois o Travis, além de surfar muito bem, está há bastante tempo no Tour. Como o mar ainda tem pouca onda e a série demora pra entrar, procurei surfar tudo o que vinha ali no outside", finaliza o atleta.
"Eu sabia que seria uma bateria difícil, pois o Travis, além de surfar muito bem, está há bastante tempo no Tour. Como o mar ainda tem pouca onda e a série demora pra entrar, procurei surfar tudo o que vinha ali no outside", finaliza o atleta.
Outro que se deu bem nesta segunda-feira foi Heitor Alves. Em duelo acirradíssimo e decidido nas últimas ondas, o atleta de Fortaleza venceu Miguel Pupo por apenas 7 centésimos.
Miguel estava na frente com 6.50 e 7.50, enquanto Heitor tinha 7.00 pontos na melhor onda. Uma série nos minutos finais foi decisiva. Detentor da prioridade, Heitor pegou a primeira e arrepiou, completando dois aéreos de frontside para arrancar 7.87.
Na onda de trás, Miguel mandou uma bonita rasgada e finalizou com um aéreo rodando na junção. O paulista precisava de 7.38 e conseguiu 7.30.
Na onda de trás, Miguel mandou uma bonita rasgada e finalizou com um aéreo rodando na junção. O paulista precisava de 7.38 e conseguiu 7.30.
"Quando soube que ia enfrentar Miguel, fiquei preocupado. Vi o moleque surfando esses dias aí e é inacreditável o talento que ele tem. Vinha testando as pranchas e o mar estava muito difícil, inconstante, e Miguel surfa muito em qualquer onda", revela Heitor.
"Já havia o enfrentado em algumas baterias do WQS, com quatro atletas na água, mas acho que essa foi a primeira vez que caímos no homem-a-homem. Fiquei amarradão por ter vencido, pois a nova geração está vindo com tudo e esse moleque vai fazer muito estrago ainda", elogia o cearense.
"Já havia o enfrentado em algumas baterias do WQS, com quatro atletas na água, mas acho que essa foi a primeira vez que caímos no homem-a-homem. Fiquei amarradão por ter vencido, pois a nova geração está vindo com tudo e esse moleque vai fazer muito estrago ainda", elogia o cearense.
Além de Miguel, o Brasil perdeu Alejo Muniz e Raoni Monteiro, ambos derrotados em baterias com pouquíssimas ondas. Alejo cometeu dois erros cruciais e foi eliminado pelo havaiano John John Florence.
John John começou na frente com 8.93 em uma longa direita. Alejo esperou e teve a chance de dar uma bela resposta numa onda da série, mas não foi ousado quando teve oportunidade e somou 6.33.
Pouco tempo depois, de novo com a prioridade, o catarinense esperou a série muito lá fora e perdeu uma boa onda para John John, que estava mais embaixo. O havaiano não aliviou e deu um golpe fatal para arrancar 8.60 dos juízes e deixar Alejo precisando de combinação.
Na oitava bateria, Raoni Monteiro enfrentou o australiano Kai Otton e perdeu por muito pouco. O confronto chegou a ser reiniciado duas vezes por falta de ondas. Depois, Raoni e Otton travaram uma batalha acirrada, em ondas muito ruins.
A liderança foi revezada do início ao fim. Com uma direita avaliada em 5.93, Otton retomou a ponta nos minutos finais e deixou Raoni a 5.74 da vitória. Em sua última tentativa, o brasileiro conseguiu 5.23.
John John começou na frente com 8.93 em uma longa direita. Alejo esperou e teve a chance de dar uma bela resposta numa onda da série, mas não foi ousado quando teve oportunidade e somou 6.33.
Pouco tempo depois, de novo com a prioridade, o catarinense esperou a série muito lá fora e perdeu uma boa onda para John John, que estava mais embaixo. O havaiano não aliviou e deu um golpe fatal para arrancar 8.60 dos juízes e deixar Alejo precisando de combinação.
Na oitava bateria, Raoni Monteiro enfrentou o australiano Kai Otton e perdeu por muito pouco. O confronto chegou a ser reiniciado duas vezes por falta de ondas. Depois, Raoni e Otton travaram uma batalha acirrada, em ondas muito ruins.
A liderança foi revezada do início ao fim. Com uma direita avaliada em 5.93, Otton retomou a ponta nos minutos finais e deixou Raoni a 5.74 da vitória. Em sua última tentativa, o brasileiro conseguiu 5.23.
Agora, o Brasil tem quatro representantes na terceira fase do Hurley Pro 2011. Além de Gabriel Medina, Jadson André e Heitor Alves, classificados nesta segunda-feira, Adriano de Souza reforça o esquadrão canarinho na Califa. O guarujaense foi o único brasileiro que estreou com vitória na etapa.
Terceira fase do Hurley Pro 2011
1 Taj Burrow (Aus) x Kai Otton (Aus)
2 Adriano de Souza (Bra) x Jadson André (Bra)
3 Jeremy Flores (Fra) x Fred Patacchia (Haw)
4 Michel Bourez (Tah) x Heitor Alves (Bra)
5 Josh Kerr (Aus) x Gabriel Medina (Bra)
6 Kelly Slater (EUA) x Tom Whitaker (Aus)
7 Owen Wright (Aus) x John John Florence (Haw)
8 Damien Hobgood (EUA) x Kieren Perrow (Aus)
9 Adrian Buchan (Aus) x Chris Davidson (Aus)
10 Joel Parkinson (Aus) x Brett Simpson (EUA)
11 Julian Wilson (Aus) x Matt Wilkinson (Aus)
12 Mick Fanning (Aus) x Taylor Knox (EUA)
1 Taj Burrow (Aus) x Kai Otton (Aus)
2 Adriano de Souza (Bra) x Jadson André (Bra)
3 Jeremy Flores (Fra) x Fred Patacchia (Haw)
4 Michel Bourez (Tah) x Heitor Alves (Bra)
5 Josh Kerr (Aus) x Gabriel Medina (Bra)
6 Kelly Slater (EUA) x Tom Whitaker (Aus)
7 Owen Wright (Aus) x John John Florence (Haw)
8 Damien Hobgood (EUA) x Kieren Perrow (Aus)
9 Adrian Buchan (Aus) x Chris Davidson (Aus)
10 Joel Parkinson (Aus) x Brett Simpson (EUA)
11 Julian Wilson (Aus) x Matt Wilkinson (Aus)
12 Mick Fanning (Aus) x Taylor Knox (EUA)
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
HURLEY PRO
Hurley Pro
Mineiro bate Medina
Por Ader Oliveira em 18/09/11 19:11 GMT-03:00
Adriano de Souza faz bela estreia no Hurley Pro em Lower Trestles, Califórnia (EUA). Foto: © ASP / Kirstin.
O paulista Adriano de Souza é o único brasileiro classificado à terceira fase do Hurley Pro 2011, etapa do World Tour iniciada neste domingo, em ondas de meio metro e séries pouco maiores em Lower Trestles, San Clemente, Califórnia (EUA).
Com uma atuação convincente na estreia, "Mineirinho" bateu o compatriota Gabriel Medina e o havaiano Dusty Payne numa bateria acirrada.
Totalmente à vontade, Adriano imprimiu forte ritmo desde o início da bateria e investiu nas direitas para arrancar 8.10 e 7.07 dos juízes.
Medina tentou reagir nas esquerdas e diminuiu o placar com 7.60, passando a buscar 7.58.
Na última tentativa, ele acertou um aéreo rodando muito alto, mas a onda não ofereceu mais espaço e ele descolou 7.27.
Sem acompanhar o mesmo ritmo da dupla brasileira, Payne amargou o terceiro lugar com o total de 8.77 pontos no somatório. O havaiano até esboçou reação depois de mandar uma forte batida de backside e um aéreo rodando, mas não conseguiu completar o voo.
"Estou muito feliz por passar essa bateria. Esse campeonato é muito importante para todos e tem um sabor especial para mim, pois moro aqui na Califórnia há três anos e sei o quanto o evento é tradicional nos Estados Unidos", diz Adriano.
"Com tantas novidades no Tour, temos que renovar nossas energias e correr ainda mais em busca dos nossos objetivos. Essa primeira fase ainda não conta nada, pois o Medina, por exemplo, perdeu a bateria e é um cara que pode vencer o campeonato", continua o atleta do Guarujá.
O duelo com Medina também foi comentado por Adriano. "Eu entrei na água para fazer a minha parte, o meu trabalho. Eu sabia que seria uma bateria difícil, pois tanto o Medina quanto o Dusty são sinistros em qualquer condição. Foi uma amostra do que pode acontecer no campeonato, mas o que vale mesmo é a partir da próxima fase", finaliza Adriano.
"Com tantas novidades no Tour, temos que renovar nossas energias e correr ainda mais em busca dos nossos objetivos. Essa primeira fase ainda não conta nada, pois o Medina, por exemplo, perdeu a bateria e é um cara que pode vencer o campeonato", continua o atleta do Guarujá.
O duelo com Medina também foi comentado por Adriano. "Eu entrei na água para fazer a minha parte, o meu trabalho. Eu sabia que seria uma bateria difícil, pois tanto o Medina quanto o Dusty são sinistros em qualquer condição. Foi uma amostra do que pode acontecer no campeonato, mas o que vale mesmo é a partir da próxima fase", finaliza Adriano.
Medina, por sua vez, saiu da água decepcionado com as condições do mar e lamentou a derrota na estreia. "As condições do mar estavam muito fracas, não tinha muita onda. Peguei só uma maiorzinha e não veio mais nada. Agora é ficar concentrado para a segunda fase e espero que o mar esteja melhor. Só falta vir onda", lamenta Medina.
Depois de disputar duas provas do World Tour como convidado em Bell's Beach, Austrália, ele entrou em ação pela primeira vez como top da elite mundial.
"Agora eu me sinto mais confortável, como se estivesse em um WQS. Fiquei tranquilo, não fiquei nervoso", garante o atleta.
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
QUILKSILVER PRO
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sexta-feira, 9 de setembro de 2011
QUILKSILVER PRO
Quiksilver Pro
Owen leva 300 mil
Owen Wright vence Quiksilver Pro New York. Foto: © ASP / Rowland.
O australiano Owen Wright levou o cheque de US$ 300 mil destinado ao campeão do Quiksilver Pro New York, etapa do World Tour finalizada nesta sexta-feira, em boas ondas de 1 metro e séries maiores em Long Beach (EUA).
Depois de perder para o norte-americano Kelly Slater na etapa anterior, em Teahupoo, Tahiti, o aussie deu o troco no adversário e levou a melhor na revanche prestigiada por um enorme público.
Com aéreos, batidas chutando a rabeta e fortes rasgadas de frontside, Owen colocou pressão no adversário desde o início da bateria e venceu pelo placar de 17.90 a 14.53 pontos.
"Eu sempre procurei disputar uma final contra Kelly e a última semana em Teahupoo foi demais. Eu acho que Kelly já está pronto para dar o troco. Obrigado, Long Beach! Olhem estas ondas! Obrigado, Quiksilver. Nós fomos bem tratados durante toda a semana e eles tornaram tudo fácil pra gente. Obrigado pelos US$ 300 mil. Agradeço também ao meu treinador Dean Davies. Temos altos e baixos, trabalhamos em busca da vitória e isso significa muito. Obrigado aos meus amigos e família. Tenho recebido mensagens deles e do meu pai. Eu queria que ele estivesse aqui, mas quem sabe outro dia? Valeu, galera, agradeço pela força", comemora Owen.
Depois de atuações de alto nível nas baterias anteriores, Slater não conseguiu deter Owen e terminou em segundo lugar, com US$ 100 mil.
"Apenas quero dizer obrigado a todos", diz Slater. "O vento está terral e nós quase não tivemos o evento na última semana. Estou amarradão por Owen conseguir sua primeira vitória, parabéns. Estou feliz por estar na costa Leste e acho que nós devemos surfar com os corajosos e gentis bombeiros e policiais amanhã (sábado). Obrigado a todos da Quiksilver pela incrível semana. Nós fomos tratados como nunca. Obrigado!".
Os melhores brasileiros na prova foram Alejo Muniz, Heitor Alves e Jadson André. Alejo venceu o duelo brazuca contra Heitor e parou na semifinal, diante de Owen Wright, enquanto Jadson foi derrotado pelo australiano Taj Burrow em uma bateria polêmica na abertura das quartas.
Nota 10 A semifinal começou pegando fogo. Na primeira bateria, Slater e o australiano Taj Burrow voltaram a se enfrentar e, como sempre, travaram uma batalha épica.
Taj começou espancando uma esquerda para arrancar 9.30 dos juízes. Slater não deixou por menos e veio com tudo, também de backside, para diminuir vantagem com 9.07.
No decorrer da bateria, Taj arrepiou de frontside e dificultou a vida de Slater com 7.80. O norte-americano passou a insistir nos aéreos, enquanto o aussie segurava a prioridade.
Depois de fracassar em várias tentativas, Slater levou a praia ao delírio nos instantes finais ao mandar um alley oop fenomenal.
Os juízes não tiveram dúvida e deram 10 ao atleta. Taj ainda tentou responder com uma longa esquerda detonada até o fim, mas sua nota 9.03 não foi suficiente para impedir mais uma derrota para Slater.
Em seguida, Alejo Muniz e Owen Wright, rivais desde as categorias amadoras, brigaram pela outra vaga na final.
Owen começou melhor, com 7.17, mas Alejo respondeu bem de backside e obteve 6.93. O australiano foi mais feliz na escolha de ondas e ampliou placar com 6.90.
Logo depois, uma onda abriu para os dois lados e Alejo foi pra direita, enquanto Owen foi na esquerda. Melhor para o aussie, que trocou sua segunda nota por 7.67, enquanto o catarinense não aterrissou em um aéreo na junção.
Com o belo resultado em Long Beach, Alejo dá outro importante passo rumo ao prêmio de estreante do ano na ASP.
"Este é o melhor resultado da minha carreira", diz Alejo. "As ondas estão muito divertidas e estava focado em passar minhas baterias. Esta é a minha primeira vez em New York e tive uma ótima trip. Estou muito empolgado para o próximo evento. Obrigado a todas as pessoas que estiveram aqui".
Brazucas nas quartas Antes de cair diante de Owen, ele derrotou o cearense Heitor Alves nas quartas. A bateria foi tensa e teve poucas ondas surfadas.
Alejo tinha 5.50 na melhor onda, contra 5.93 de Heitor. Depois de esperar bastante pelas séries, o catarinense decidiu a batalha nos minutos finais ao arrancar 6.60 dos juízes em uma esquerda.
Heitor tentou dar o troco com alguns tubos, mas não conseguiu achar a saída em nenhum deles e saiu da água precisando de 6.18 para virar.
Na mesma fase, o potiguar Jadson André perdeu para o australiano Taj Burrow em mais um confronto polêmico no Quiksilver Pro New York.
Taj, que havia derrotado Adriano de Souza nos minutos finais na quarta fase com uma virada apertada, voltou a aprontar para cima dos brazucas.
Jadson procurou inverter a rabeta da prancha nas manobras de frontside e surfou com muita determinação.
Quando o potiguar tinha a prioridade, uma esquerda despontou no outside e fez uma rápida seção no início, impossibilitando que Jadson pegasse a onda.
Taj vinha voltando do inside e se deu bem. Com fortes patadas de backside, ele descolou 9.00 pontos e botou pressão no brasileiro.
Porém, Jadson não se intimidou e respondeu com batidas chutando a rabeta e rasgadas de frontside, mas sua onda foi avaliada em 8.07.
Novamente na esquerda, Jadson obteve a liderança com 6.30, deixando Taj a 5.37 da vitória. O aussie tentou a reação com um belo floater e chegou perto com 5.03.
Em seguida, ele acertou uma potente batida chutando a rabeta, uma rasgada e não completou um aéreo na junção.
Os juízes avaliaram a performance do australiano em 5.77 e ele avançou para enfrentar Kelly Slater na semi, deixando Jadson em quinto lugar.
Resultado do Quiksilver Pro 2011
1 Owen Wright (Aus)
2 Kelly Slater (EUA)
3 Alejo Muniz (Bra)
3 Taj Burrow (Aus)
5 Heitor Alves (Bra)
5 Jadson André (Bra)
5 Josh Kerr (Aus)
5 Julian Wilson (Aus)
3 Taj Burrow (Aus)
5 Heitor Alves (Bra)
5 Jadson André (Bra)
5 Josh Kerr (Aus)
5 Julian Wilson (Aus)
9 Adriano de Souza (Bra)
13 Raoni Monteiro (Bra)
Sandro@swellnews.com.br
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
QUILKSILVER PRO
Quiksilver Pro
Miguel e Medina no Tour
Os brasileiros Gabriel Medina e Miguel Pupo estão garantidos na elite mundial e estreiam na próxima etapa, em Lower Trestles, Califórnia (EUA).
Medina vinha muito bem no ranking unificado e Pupo era ameaçado por alguns integrantes da elite mundial, mas nesta quarta-feira ele viu a queda de alguns rivais e finalmente pôde comemorar a classificação.
Com as quedas de atletas como Travis Logie, Taylor Knox, Tiago Pires e Adam Melling, além da desqualificação de Bobby Martinez, Miguel Pupo está dentro dos top 32 que formam a elite mundial ao término da etapa em New York.
O australiano Yadin Nicol, 27o colocado, sofreu uma forte contusão no tornozelo, também no Japão, onde o californiano Dane Reynolds machucou a costela. Nicol fica de fora da etapa em Trestles e corre risco de não disputar as provas seguintes do Tour.
No momento, Pupo ocupa a 28a posição no ranking unificado, enquanto Medina é o 14o colocado na tabela.
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