terça-feira, 30 de outubro de 2012

Stu Kennedy's Diamond Tipped Tomo Surfboard Setup, Alli Sports

Andrezinho Carioca Surfista ADAPTADO (HD)

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

ONEILL COLD WATER CLASSIC


O’Neill Cold Water Classic
Decisão em Santa Cruz
O'Neill Cold Water Classic pode decidir campeão mundial em Santa Cruz (EUA). Foto: Divulgação O'Neill.
Joel Parkinson é o único atleta com chance de levantar a taça antes do Hawaii. Foto: © ASP / Rowland.
Jason Ratboy Collins, lendário local de Santa Cruz, é convidado para disputar a etapa. Foto: Jeff Flindt/Surfingthemag.com.
Os melhores surfistas do mundo já estão a caminho do Norte da Califórnia (EUA), palco do O'Neill Cold Water Classic, nona etapa do WCT 2012.

O prazo para início da competição começa nesta quinta-feira (1/11), em Steamer Lane, Santa Cruz.

É o primeiro evento da temporada no qual o campeão mundial pode ser decidido.

No momento, cinco atletas possuem chances matemáticas de lutar pela taça: Joel Parkinson, 31, Kelly Slater, 40, Mick Fanning, 31, John John Florence, 20, e Adriano de Souza, 25.

Para que o novo campeão do WCT seja conhecido em Santa Cruz, três situações devem ocorrer no O'Neill Cold Water Classic.

O australiano Joel Parkinson deve vencer a etapa e torcer para que Slater não passe da terceira fase e Fanning seja eliminado antes das quartas.

Se Parko subir ao topo do pódio e algum dos seus dois principais adversários (Slater e Mick) impedir a conquista antecipada em Santa Cruz, a decisão será adiada para o Hawaii, mas Adriano e John John Florence ficam fora da disputa pelo trofeu.

Joel chega a Steamer Lane com status de favorito. Ele já venceu esta competição em 2000, mas outros tops também estão na galeria de campeões do tradicional O'Neill Cold Water Classic: Taylor Knox (1993), Jordy Smith (2007), Matt Wilkinson (2010) e Miguel Pupo (2011).

O evento era válido pela divisão de acesso do circuito mundial, mas em 2012 faz parte do calendário do WCT.

Além de esquentar a briga pelo caneco, a competição é crucial para os atletas que lutam pela permanência no seleto grupo de 34 surfistas, composto pelos 22 melhores do WCT, os 10 melhores da divisão de acesso e 2 convidados.

Convidados A etapa em Santa Cruz já tem um convidado definido. Será o lendário local Jason "Ratboy" Collins, 38 anos.

No tradicional Dia das Bruxas (31/10), será conhecido o outro atleta que participará da prova em Steamer Lane.

Uma triagem com 12 competidores entra em cena. Estão na briga os atletas Tim Reyes, Cory Lopez, Jonny Craft e os locais Nat Young, Bud Freitas, Noi Kaulukukui, Adam Repogle, Josh Mulcoy, Randy Bonds, Shaun Burns, Josh Loya e Jimmy Herrick.



Vencedores do O'Neill Cold Water Classic*

2011 Miguel Pupo (Bra)
2010 Matt Wilkinson (Aus)
2009 Nathan Yeomans (EUA)
2008 Nat Young (EUA)
2007 Jordy Smith (Afr)
2006 Toby Martin (Aus)
2005 Bobby Martinez (EUA)
2004 Cancelado por falta de ondas
2003 Kieran Horn (EUA)
2002 Adam Replogle (EUA)
2001 Roy Powers (Haw)
2000 Joel Parkinson (Aus)
1999 Chris Gallagher (EUA)
1998 Chris Gallagher (EUA)
1997 Peter Mel (EUA)
1996 Beau Emerton (Aus)
1995 Chris Brown (EUA)
1994 Todd Prestage (Aus)
1993 Taylor Knox (EUA)
1992 Todd Miller (EUA)
1991 Matt Archbold (EUA)
1990 Tom Curren (EUA)
1989 Martin Potter (Ing)
1988 Richie Collins (EUA)

*A O’Neill começou a patrocinar o evento em 1988 e ficou fora da etapa entre 1992 e 1998

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Raoni vence Careca slater


Rip Curl Pro
Slater esbarra em Raoni
Kelly Slater se dá mal em duelo com Raoni Monteiro e comenta decepção em Supertubos. Foto: Carlos Muriongo.
Raoni ganha força em seu retorno à elite mundial. Foto: Carlos Muriongo.
O norte-americano Kelly Slater não conseguiu sobreviver ao duelo com o brasileiro Raoni Monteiro na terceira fase do Rip Curl Pro, etapa do WCT que rola em Supertubos, Portugal.

A sequência de vitórias do 11 vezes campeão mundial foi interrompida nesta quinta-feira, em ondas de até 2 metros e formação irregular.

Em condições muito difíceis, com as ondas fechando bastante no início do dia, Raoni somou 3.70 e 5.50, contra apenas 2.67 e 2.60 do norte-americano.

Depois de vencer em Trestles (EUA) e na França, Slater ficou muito abalado com a derrota, que complica sua situação no ranking mundial.

"Está muito difícil lá fora, hoje. Surfei mais 15 minutos depois da minha bateria e não peguei nenhuma onda boa. Eu não sei o que dizer, às vezes é questão de sorte. Se você pegar o lugar certo na correnteza, ou ficar fora da corrente ruim, e encontrar uma intermediária, talvez possa fazer alguma coisa. É difícil, mas Julian (Wilson) fez um 10. Em 45 minutos (30 de bateria e 15 de free surf), não fiz uma nota acima de 3. Estou frustrado comigo mesmo por ficar aborrecido. Para ser sincero, eu não deveria ter caido na água. Deveria ter dito que estava muito ruim e não poderia surfar, mas Joel (Parkinson) estava fazendo umas notas 6 e 7 e provavelmente estavam olhando para o relógio e dizendo que nós deveríamos finalizar isso. Eu não conversei com Damien (Hardman) - diretor de prova - antes da bateria e não falei com outros surfistas. Apenas saí andando e disse que achava que estávamos surfando… foi mal", lamenta Slater.

Com a eliminação de Slater, seus principais concorrentes na briga pelo título ganham muita força. Joel Parkinson (1o), Mick Fanning (3o) e John John Florence (4o) passaram pela terceira fase e seguem em busca de preciosos pontos na prova.

"Foi uma bateria crucial. É uma fase pela qual você realmente quer passar porque a fase seguinte tem muitos pontos a oferecer. É só passar mais uma bateria e você terá mais duas chances na competição. Se fosse uma bateria com três homens e tivesse sido tão ruim, diria que não teria problema porque você não perde. É frustrante cair sem poder surfar ou ter chances de enfrentar mais alguém. Joel, Mick e John John são muito bons nessas condições. John John é fatal nesse tipo de onda e acho que Mick também vai encontrar as ondas".

O título mundial da temporada será destinado ao surfista que apresentar os oito melhores resultados em 10 etapas disputadas. Slater possui três vitórias (Fiji, Trestles e França), mas não compareceu à etapa no Brasil e agora tem dois 13os (Tahiti e Portugal).

"Quando você começa a descartar resultados, o problema é que começo a carregar um 13o agora. É uma pontuação baixa e abre 8 mil pontos ou alguma coisa para alguém chegar em minha frente agora. Isso pode tornar a briga emocionante", continua o norte-americano.

Agora, ele tem mais dois desafios pela frente. A próxima etapa rola em Santa Cruz, Califórnia (EUA), entre 1 e 11 de novembro. Em dezembro, a decisão rola em Pipeline, Hawaii.

"Não é o fim do mundo. Ninguém morreu, apenas perdi uma bateria. É uma chatice para mim, mas é desse jeito que as coisas são. Só há um caminho a percorrer em Santa Cruz para mim. Já surfei lá uma vez e fiquei em último na minha primeira bateria, em 1994, se não me engano. Vamos ver o que acontece. Se tiver onda, haverá muitas oportunidades para surfar numa bateria, mas espero saber lidar com a maré cheia e muito backwash. Não há muita variedade nessas ondas quando a maré está cheia e as ondas pequenas, mas se nós pegarmos um swell, haverá muitas intermediárias no meio. Você pode esperar os goofyfooters indo para a esquerda e mandando aéreos altos contra o vento. Ouvi falar que existe possibilidade de locomover o evento para Ocean Beach, então veremos o que acontece".

Fonte Aspworldtour.com