quarta-feira, 29 de maio de 2013
segunda-feira, 27 de maio de 2013
segunda-feira, 20 de maio de 2013
Mineirinho Assume WCT
Billabong Rio Pro
Mineiro é vice; líder do tour
Adriano de Souza fica com o vice na Barra da Tijuca (RJ) e assume liderança do WCT. Foto: © ASP / Smorigo.
O paulista Adriano de Souza foi o vice-campeão do Billabong Rio Pro, etapa brasileira do WCT finalizada neste domingo, na Barra da Tijuca (RJ).
Em ondas de meio a 1 metro e formação regular, Mineirinho perdeu para o sul-africano Jordy Smith na final. Em confronto repleto de aéreos, Jordy levou a melhor com 8.50 e 9.30, contra 7.87 e 8.47 de Adriano.
Pela vitória, Jordy embolsa US$ 100 mil e soma 10 mil pontos no ranking da elite mundial, enquanto o brazuca fatura US$ 40 mil e descola 8 mil pontos no WCT 2013.
"Esta vitória é inacreditável. É um sonho que se torna realidade. Eu sabia que venceria uma etapa do WCT, mas tive que provar a mim mesmo que poderia fazer isso fora da África do Sul. Obrigado à galera e a Adriano. Ele estava quebrando durante todo o evento. Obrigado a todos da minha família e amigos pelo incrível suporte", comemora Jordy, que até então só havia vencido em Jeffrey's Bay, África do Sul.
Antes de derrotar Adriano, ele passou por Filipe Toledo nas quartas e por Mick Fanning na semi. "Sabia que seria duro. Estava muito nervoso na primeira bateria, contra Filipe. Por sorte passei aquela e procurei esperar pelas melhores ondas contra Mick. Quando o swell perdeu força, contra Adriano, ele foi às alturas e sabia que eu teria de fazer o mesmo, mas tive sorte de conseguir duas notas", conclui Jordy.
Feliz com o resultado e com a liderança do ranking, Adriano de Souza elogiou Jordy pela vitória. "Fiz o meu melhor lá fora e agradeço ao crowd por ficar 100% torcendo por mim. Obrigado a Jordy. Ele me venceu na decisão do início ao fim. Estou muito feliz por estar aqui representando o Brasil. Jordy era o melhor lá fora hoje e parabéns a ele", declara Adriano.
Slater freguês O último dia do Billabong Rio Pro teve muitos momentos dramáticos no Postinho. Nas quartas-de-final, Adriano de Souza manteve a freguesia do 11 vezes campeão mundial Kelly Slater, que não o derrota desde o duelo que marcou a décima conquista do norte-americano, em 2010, em bateria válida pelas quartas-de-final em Middles, Porto Rico.
Mineirinho colocou pressão no outside e disparou na liderança com notas 8.50 e 6.83, deixando Slater bastante nervoso.
O norte-americano tentou reagir com um pequeno tubo para a esquerda e outro bem melhor para a direita, mas suas notas 4.80 e 7.50 não prejudicaram a soberania do brasileiro.
"Achei que havia muito mais ondas do que acabou tendo e não me adaptei durante a bateria. Adriano fez o certo e isso fez toda a diferença. Perder nas quartas não foi o pior resultado - é melhor do que fui no ano passado. Foi uma longa espera por essa janela e se eu tivesse esperado por todo o evento e perdesse ontem, teria ficado chateado. Levarei esse quinto e pensarei em Fiji".
Prioridade polêmica Em seguida, Gabriel Medina e o australiano Adrian Buchan protagonizaram um dos momentos mais polêmicos da competição.
Buchan estava bem na bateria, com 8.00 e 6.93 nas melhores ondas, mas Medina roubou a cena ao passar por dentro de um tubo e decolar muito alto de frontside, arrancando 10 dos juízes. O brasileiro tomou a liderança com uma direita atacada com batidas no crítico que renderam 6.43 pontos.
Uma esquerda apareceu no outside e Buchan remou com tudo em busca da virada. Medina também dropou, já que Buchan havia acabado de surfar outra onda e a prioridade parecia ser do brasileiro.
A placa de sinalização chegou a indicar a prioridade a favor do australiano, o que criou uma situação tensa. Apesar das reclamações, os juízes não aplicaram nenhuma interferência, deixando Buchan irritado.
Depois do confronto, o diretor de prova Luke Egan, o tour manager Renato Hickel, o head judge Richie Porta e os dois atletas fizeram uma reunião. Se Medina e Buchan entrassem em consenso de que a placa estava vermelha e houve erro da comissão técnica, a bateria seria reiniciada. Porém, o brasileiro alegou ter visto a placa amarela.
"O Ace disse que viu a placa vermelha e o Gabriel falou que estava amarela. O direito da prioridade era de Gabriel, conforme o próprio Ace falou. Houve uma confusão na hora de mudar a placa. Se o Gabriel tivesse surfado a onda sabendo que a prioridade era do Ace e admitisse isso, colocaríamos a bateria novamente a na água, mas não foi o que aconteceu", revela Renato Hickel.
terça-feira, 7 de maio de 2013
Billabong Rio Pro
Previsão de boas ondas
As previsões indicam boas ondas para iniciar o Billabong Rio Pro logo no primeiro dia do prazo da etapa brasileira do WCT, que começa na quarta-feira e vai até 19 de maio no Rio de Janeiro. Todas as estrelas do ASP World Tour, que reúne os melhores surfistas do mundo, se apresentam na rodada inicial, formada por 12 baterias com três competidores cada.
Os vencedores avançam direto para a terceira fase e os perdedores têm uma segunda chance de classificação na repescagem. O palco principal do terceiro desafio da corrida pelo título mundial da temporada é nas ondas do Postinho, Barra da Tijuca, com a praia do Arpoador também ficando preparada para sediar a competição se as ondas estiverem melhores.
A primeira chamada para a abertura do Billabong Rio Pro está marcada para às 7 horas na enorme arena instalada no Postinho, com mais de 2 mil metros quadrados de área utilizada nas areias da Barra da Tijuca para receber os grandes astros do surfe mundial.
Uma das novidades é que cada um dos 36 participantes terá armário particular em um vestiário da área dos atletas. A estrutura ainda abriga a torre da comissão técnica e dos juízes, além das cabines da transmissão ao vivo pela internet em inglês e português, centro de imprensa e área vip para convidados.
A expectativa é grande para a participação do "Brazilian Storm", como é chamado o grupo de brasileiros da nova geração que vem se destacando no Circuito Mundial. Um deles foi escalado para abrir o Billabong Rio Pro 2013, o catarinense Alejo Muniz, que vai competir na primeira bateria do campeonato, contra o australiano Josh Kerr e o norte-americano Patrick Gudauskas.
Na segunda, tem Adriano de Souza que está na briga direta pela ponta do ranking na etapa brasileira do WCT. Na quarta entra Filipe Toledo com o bicampeão mundial Mick Fanning. E na quinta, outro paulista, Miguel Pupo, com o defensor do título, Joel Parkinson, que no ano passado foi vice-campeão na final com o havaiano John John Florence nos tubos do Postinho.
Os três mais jovens brasileiros desta lista, falaram sobre o que esperam do Billabong Rio Pro esse ano. "No ano retrasado também entrei na primeira bateria e não fui bem. No ano passado, mesmo machucado consegui ficar em quinto lugar, só perdi nas quartas de final, então quero tentar fazer melhor ainda", disse Alejo Muniz.
"Meu pai está aqui comigo dessa vez, estamos juntos com o Miguel (Pupo) e o pai dele (Wagner Pupo), que está sendo legal pra trocar experiências. Também tem swell (ondulação) vindo, então acho que o campeonato pode ser muito legal para nós brasileiros".
Miguel Pupo não competiu nas duas etapas da Austrália porque estava contundido no tornozelo, então vai estrear na temporada 2013 do ASP World Tour no Billabong Rio Pro.
"É sempre bom estar em casa e pra mim começar o ano em casa é melhor ainda. Estou aqui no Rio com meu pai (Wagner Pupo), que é meu treinador, junto também com o Alejo (Muniz) e o pai dele, a gente se dá superbem, então agora é esperar o campeonato começar porque estou totalmente recuperado da contusão já", disse Miguel Pupo, que vai estrear junto com o atual campeão mundial Joel Parkinson.
Antes dele, o ubatubense Filipe Toledo, enfrenta outra grande estrela do esporte, Mick Fanning, que já tem dois títulos mundiais no currículo. Filipe é um dos estreantes na elite dos Top 34 do ASP Tour, mas já mostrou os seus aéreos e a grande variedade de manobras modernas do seu repertório nas duas primeiras etapas que disputou na Austrália. Em Bells Beach, barrou até o campeão mundial C. J. Hobgood, além do fenômeno Gabriel Medina, outro expoente do "Brazilian Storm" no WCT.
"Para mim é tudo novidade. É o meu primeiro ano no ASP Tour, minha primeira vez competindo no WCT aqui no Rio de Janeiro e cada campeonato é uma experiência", disse Filipe Toledo, que completou 18 anos de idade no mês de abril. "Estou bem tranquilo, confiante e acho que aqui é um bom lugar para eu me dar bem. É no Brasil, em uma onda que estou acostumado a surfar, então espero que dê tudo certo, que eu consiga achar boas ondas nas baterias para mostrar o meu surfe".
Além de Mineirinho, Alejo, Miguel e Filipe, outros cinco brasileiros participam do Billabong Rio Pro. Gabriel Medina e o carioca Raoni Monteiro são mais integrantes da divisão de elite atual com presença garantida em todo o circuito.
O cearense Messias Félix é o convidado da organização da etapa brasileira do WCT, pelo título de melhor surfista do país que conquistou no circuito nacional do ano passado. O campeão estadual do Rio de Janeiro, Gustavo Fernandes, também ganhou uma vaga dos tops que estão contundidos e tiveram que cancelar suas participações no Rio de Janeiro.
E o último nome para completar o grupo dos 36 participantes sairá de uma bateria especial a ser disputada antes do início da rodada inicial do Billabong Rio Pro. O catarinense Willian Cardoso, que substituiu muito bem o contundido Miguel Pupo nas etapas da Austrália, inclusive derrotando Kelly Slater em Bells Beach, é a novidade desta triagem.
Ele vai disputar a última vaga com um surfista a ser indicado pela Billabong e dois cariocas, Jerônimo Vargas representando a Associação de Surf da Barra da Tijuca e Simão Romão pelo Arpoador Surf Club.
sexta-feira, 3 de maio de 2013
Quiksilver Saquarema Prime
Itaúna reúne as feras
Coca-Cola Quiksilver retorna à praia Itaúna nesta temporada. Foto: Daniel Smorigo / ASP South America.
O Brasil é a capital mundial do surfe neste mês de maio, mais precisamente o Rio de Janeiro, que sedia dois eventos dos circuitos mais importantes do calendário do ASP World Tour.
A primeira parada dos melhores surfistas do mundo é a etapa brasileira do WCT na capital carioca, com o Billabong Rio Pro nos dias 8 a 19 na Barra da Tijuca. Em seguida, acontece o Coca-Cola apresenta o Quiksilver Saquarema Prime de 21 a 26 de maio na praia de Itaúna, o "Maracanã do Surf" da Região dos Lagos do Rio de Janeiro.
O limite de 96 participantes para a segunda etapa do ASP World Prime 2013 já está esgotado. Surfistas de 17 países estão confirmados para a disputa dos 6.500 pontos no ASP World Ranking, o ranking mundial unificado que classifica dez atletas para a elite dos Top 34 do WCT.
Do grupo atual que vai participar do Billabong Rio Pro, metade fica no Brasil para competir em uma das melhores ondas do país. Entre eles, todo o time verde-amarelo formado por Adriano de Souza, Gabriel Medina, Alejo Muniz, Miguel Pupo, Raoni Monteiro, Filipe Toledo e Willian Cardoso.
"Acredito ser muito importante a participação da Quiksilver mais uma vez nesta etapa de nível Prime, dando maiores chances aos brasileiros de conquistarem mais pontos no ranking de classificação para o WCT no maior palco de surfe no Brasil, que é a praia de Itaúna", destaca Piu Pereira, gerente de marketing da Quiksilver no Brasil.
O Coca-Cola apresenta Quiksilver Saquarema Prime é uma realização da Adding Sports, com patrocínio do Governo do Estado do Rio de Janeiro - Lei de Incentivo ao Esporte, Peugeot e Prefeitura Municipal de Saquarema, apoio da Concessionária Peugeot Montreal, Federação de Surf do Estado do Rio de Janeiro (FESERJ) e Associação Brasileira de Surf Profissional (ABRASP).
O evento homologado pela ASP South America como segunda etapa do ASP Prime 2013 será transmitido ao vivo na internet.
Nos dois últimos anos, as ondas bombaram na praia de Itaúna e os australianos passaram a dominar o pódio em Saquarema. Em 2011, as fases decisivas tiveram até que ser adiadas, pois as condições do mar ficaram extremamente perigosas.
O carioca que há muitos anos mora na cidade, Raoni Monteiro, chegou perto do título, mas o campeão foi Kai Otton. Em 2012, também rolaram altas ondas e Otton foi finalista novamente, só que Matt Wilkinson impediu o bi para vencer a decisão australiana no Maracanã do surfe brasileiro.
Até então, os brasileiros estavam invictos neste evento que marcou o retorno de Saquarema ao calendário mundial da ASP. Especialmente os catarinenses, com Neco Padaratz vencendo a primeira edição em 2009 e Willian Cardoso ganhando a de 2010. Willian, aliás, é um dos 31 brasileiros que enfrenta os 65 estrangeiros no Coca-Cola apresenta Quiksilver Saquarema Prime 2013.
A maioria dos participantes é da Austrália e dos Estados Unidos, as grandes potências do esporte. Ambos terão 16 concorrentes ao título, com os australianos capitaneados pelo cabeça de chave número 3, Adrian Buchan, e os norte-americanos pelo número 4, Damien Hobgood. O número 1 é Adriano de Souza e o 2 o também paulista Gabriel Medina.
Depois, o maior pelotão é do Hawaii, com dez surfistas, seguido pela França com seis, África do Sul com quatro e Espanha com três. Outros dez países têm um representante cada na lista dos 96 participantes do Coca-Cola apresenta Quiksilver Saquarema Prime: Portugal, Alemanha, Tahiti, Irlanda, Marrocos, Nova Zelândia, Porto Rico, Peru, Ilhas Canárias e Ilha Guadalupe.
Depois do Quiksilver Saquarema Prime, que distribui US$ 250 mil de premiação e 6.500 pontos, tem mais quatro provas no continente agendadas pelo escritório regional da ASP na América do Sul para fechar o ranking sul-americano de 2013.
As próximas são no mês de junho, o Ilo Moquegua Pro Piedras Negras que estreia nos dias 10 a 15 no Peru e o Maui and Sons Arica World Star de 17 a 22 no Chile. As duas etapas oferecem US$ 55 mil de prêmio e têm nível 3 estrelas, valendo 750 pontos como a da Argentina. As duas últimas do ano serão no Brasil. Em agosto, dias 26 a 28, tem o Surf Eco Festival nível 2 estrelas, de US$ 30 mil e 500 pontos em Salvador, na Bahia. E está prevista mais uma etapa do ASP Prime para a data de 21 a 27 de outubro a ser confirmada em Santa Catarina.
ASP World Ranking depois de 9 etapas (2 do WCT + 1 Prime + 6 Star)
1 Taj Burrow (Aus) - 12.080 pontos
2 Mick Fanning (Aus) - 12.016
3 Joel Parkinson (Aus) - 11.880
4 Adriano de Souza (Bra) - 11.843
5 Julian Wilson (Aus) - 11.505
6 Josh Kerr (Aus) - 10.325
7 Kelly Slater (EUA) - 10.000
8 Nat Young (EUA) - 9.086
9 Adrian Buchan (Aus) - 8.475
10 Dusty Payne (Haw) - 7.238 - 1.o do G-10
11 Jordy Smith (Afr) - 7.200
12 Willian Cardoso (Bra) - 7.160
13 Michel Bourez (Tah) - 6.500
14 Matt Wilkinson (Aus) - 6.443
14 Filipe Toledo (Bra) - 6.443
16 Bede Durbidge (Aus) - 6.166
17 Adam Melling (Aus) - 6.050
18 Kai Otton (Aus) - 5.960
19 Alejo Muniz (Bra) - 5.603
20 Brett Simpson (EUA) - 4.780
21 Travis Logie (Afr) - 4.700
22 C. J. Hobgood (EUA) - 4.677
23 Raoni Monteiro (Bra) - 4.650
24 Jay Thompson (Aus) - 4.433- 3.o do G-10
25 Dion Atkinson (Aus) - 4.276 - 4.o do G-10
26 Jeremy Flores (Fra) - 4.000
27 Aritz Aranburu (Esp) - 3.680 - 5.o do G-10
28 Jonathan Gonzalez (Cas) - 3.676 - 6.o do G-10
29 Kolohe Andino (EUA) - 3.494 - 7.o do G-10
30 Jay Quinn (Nzl) - 3.480 - 8.o do G-10
31 Granger Larsen (Haw) - 3.406 - 9.o do G-10
32 Mitchel Coleborn (Aus) - 3.166 - 10.o do G-10
36 Caio Ibelli (Bra) - 2.653 pontos
37 Jadson André (Bra) - 2.650
53 Jean da Silva (Bra) - 1.300
56 Bino Lopes (Bra) - 1.203
57 Marco Fernandez (Bra) - 1.201
58 Wiggolly Dantas (Bra) - 1.180
63 Peterson Crisanto (Bra) - 1.128
64 Matheus Navarro (Bra) - 1.126
66 Jessé Mendes (Bra) - 1.114
79 Heitor Alves (Bra) - 968
81 Alex Ribeiro (Bra) - 943
82 Leandro Usuña (Arg) - 936
85 Tomas Hermes (Bra) - 893
86 Messias Felix (Bra) - 887
88 Ricardo dos Santos (Bra) - 855
89 Santiago Muniz (Arg) - 854
102 Jihad Khodr (Bra) - 750
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