Kelly Slater ratifica o seu 11.o título mundial na ASP
Agora é oficial. Kelly Slater, 39 anos, derrotou os brasileiros Gabriel Medina, 17, e Miguel Pupo, 19, para confirmar de vez o seu 11.o título mundial com a classificação para as quartas de final do Rip Curl Pro Search em San Francisco. Nas ondas irregulares de 3-4 pés do domingo de praia lotada na Califórnia, ele usou a força do seu backside nas esquerdas de Ocean Beach para superar os especialistas em aéreos com os recordes do dia nas seis baterias disputadas. O catarinense Alejo Muniz também já está entre os oito finalistas, pois mandou o vice-líder Owen Wright e o californiano Brett Simpson para disputarem a repescagem, como os brasileiros que perderam para o agora onze vezes campeão mundial, Kelly Slater.
“Foi confirmado outro dia, mas agora temos certeza”, disse Kelly. “Eu estava chateado com isso, mas também achei engraçado. Não há ressentimentos contra a ASP, pois erros acontecem. Foi um pouco difícil competir contra crianças que poderiam ser meus filhos, que mandam aéreos muito radicais. Estava esperando por grandes tubos com vento terral, não por rampas para os aéreos nas fechadeiras com vento maral. Eu não sabia se teríamos seções de aéreos, estava meio flat, mexido, as ondas fechando rápido, bem estranho, mas estou feliz que venci”.
Slater começou arriscando os aéreos nas direitas, mas sem sucesso. Já Gabriel Medina acertou um na sua primeira onda para largar na frente. Kelly logo foi para as esquerdas e aí garantiu a vitória usando a força do seu backside nas manobras em duas ondas seguidas. Na primeira, uma rasgada abrindo um leque de água e uma batida debaixo do lip numa espuma casca grossa valeram nota 8,07. Na outra, mandou um batidão seguido por um floater despencando do alto da onda para arrancar um 9,10 dos juízes. Os brasileiros ganharam suas maiores notas com os aéreos. Medina ficou em segundo lugar com 15,33 pontos e Pupo em terceiro com 14,83.
Depois de ser coroado como campeão mundial de 2011 na quarta-feira e ver o seu título retirado por um erro de interpretação de uma nova regra do ASP World Title Race 2011 – em que havendo empate no ranking final da temporada haverá uma bateria extra para definir o campeão e Owen Wright ainda tinha chance matemática para isso – Slater confessou que a ratificação do título não teve tanto brilho. No entanto, manteve-se positivo em relação ao erro da ASP.
“Foi um pouco decepcionante”, confessou Slater. “Realmente não tive a mesma emoção do outro dia. Houve alguns destes erros ao longo da história, mas este foi um pouco estranho. Mesmo assim, eu chamei o Renato (Hickel) – gerente geral da ASP - pela manhã depois que eu ganhei a bateria porque eu deveria fazer isso. Agora está tudo certo, o título foi confirmado”.
BRASIL NA DECISÃO – Pelo segundo ano consecutivo, o Brasil participa da bateria que decide o título mundial da temporada. No ano passado, Slater festejou o decacampeonato quando derrotou Adriano de Souza nas quartas de final desta mesma etapa, só que em Porto Rico. Agora foi contra os também paulistas Gabriel Medina e Miguel Pupo, que terão uma nova chance de classificação na repescagem.
Na disputa seguinte, o catarinense Alejo Muniz já garantiu o Brasil nas quartas de final do Rip Curl Pro Search. Com notas 7,00 e 7,60 nas suas duas últimas ondas, superou os donos dos maiores placares do campeonato até os 17,17 pontos de Slater na bateria anterior. O californiano Brett Simpson chegou a 12,83 pontos também nas duas últimas ondas que surfou, mas caiu para a repescagem junto com o vice-líder do ranking e ainda recordista absoluto nas ondas de Ocean Beach, o australiano Owen Wright.
“Foi difícil lá fora porque não dá para ouvir o locutor, então você fica sem saber da situação da bateria“, disse Alejo Muniz. “Eu sabia que precisava de duas ondas boas e estou feliz por chegar nas quartas de final mais uma vez. Este é o meu primeiro ano no ASP Tour e estou tentando aprender o máximo que eu puder, ganhar confiança, porque aqui estão os melhores do mundo e todos surfam muito bem”.
BRASIL NAS QUARTAS - Alejo deve voltar a enfrentar Brett Simpson nos duelos homem a homem das quartas de final. Isto porque o adversário dele na repescagem é o também norte-americano Patrick Gudauskas, que se contundiu na volta de um aéreo espetacular que lhe garantiu a vitória sobre o sul-africano Jordy Smith na última bateria da terceira fase. Ele nem competiu contra os australianos Josh Kerr e Joel Parkinson no confronto que fechou o domingo em San Francisco.
A repescagem ficou para abrir o último dia, que pode ser esta segunda-feira nos Estados Unidos. A comissão ténica se reúne as 7:30 horas para um provável início as 8:00 horas, mas o prazo do evento vai até o sábado na Califórnia. A primeira bateria a entrar no mar será entre o veterano Taylor Knox e o brasileiro Miguel Pupo. E na segunda, Gabriel Medina pega o australiano Matt Wilkinson, com o vencedor avançando para enfrentar nas quartas de final o agora campeão mundial de 2011, Kelly Slater.
QUARTAS DE FINAL DO RIP CURL PRO SEARCH SAN FRANCISCO:
1ª: Kieren Perrow (AUS) x vencedor da 1.a bateria da 5.a Fase
2ª: Kelly Slater (EUA) x vencedor da 2.a bateria da 5.a Fase
3ª: Alejo Muniz (BRA) x vencedor da 3.a bateria da 5.a Fase
4ª: Josh Kerr (AUS) x vencedor da 4.a bateria da 5.a Fase
QUINTA FASE – REPESCAGEM – 1.o=Quartas de Final / 2.o=9.o lugar – US$ 11.000 e 4.000 pontos:
1ª: Taylor Knox (EUA) x Miguel Pupo (BRA)2ª: Gabriel Medina (BRA) x Matt Wilkinson (AUS)
3ª: Brett Simpson (EUA) x Patrick Gudauskas (EUA)
4ª: Owen Wright (AUS) x Joel Parkinson (AUS)
QUARTA FASE – 1.o=Quartas de Final / 2.o e 3.o=Repescagem:
1ª: 10.67=Kieren Perrow (AUS), 9.94=Taylor Knox (EUA), 9.43=Matt Wilkinson (AUS)
2ª: 17.17=Kelly Slater (EUA), 15.33=Gabriel Medina (BRA), 14.83=Miguel Pupo (BRA)
3ª: 14.60=Alejo Muniz (BRA), 12.83=Brett Simpson (EUA), 9.36=Owen Wright (AUS)
4ª: 13.63=Josh Kerr (AUS), 10.57=Joel Parkinson (AUS), cont.=Patrick Gudauskkas (EUA)
TERCEIRA FASE – 13.o lugar – US$ 8.500 e 1.750 pontos:
----------------baterias que abriram o domingo:
11: Josh Kerr (AUS) 16.44 x 9.83 Tiago Pires (PRT)
12: Patrick Gudauskas (EUA) 13.46 x 10.90 Jordy Smith (AFR)
----------------baterias realizadas na quarta-feira:
1ª: Matt Wilkinson (AUS) 13.40 x 13.00 Taj Burrow (AUS)
2ª: Taylor Knox (EUA) 14.60 x 14.57 Bede Durbidge (AUS)
3ª: Kieren Perrow (AUS) 14.10 x 11.43 Adriano de Souza (BRA)
4ª: Gabriel Medina (BRA) 15.37 x 5.36 Fredrick Patacchia (HAV)
5ª: Miguel Pupo (BRA) 11.87 x 11.50 Adrian Buchan (AUS)
6ª: Kelly Slater (EUA) 15.13 x 14.40 Daniel Ross (AUS)
7ª: Owen Wright (AUS) 17.54 x 12.43 Adam Melling (AUS)
8ª: Alejo Muniz (BRA) 15.10 x 14.40 Raoni Monteiro (BRA)
9ª: Brett Simpson (EUA) 16.97 x 10.50 Julian Wilson (AUS)
10: Joel Parkinson (AUS) 13.87 x 6.50 Chris Davidson (AUS)
João Carvalho – Assessoria de Imprensa da ASP South Americ
“Foi confirmado outro dia, mas agora temos certeza”, disse Kelly. “Eu estava chateado com isso, mas também achei engraçado. Não há ressentimentos contra a ASP, pois erros acontecem. Foi um pouco difícil competir contra crianças que poderiam ser meus filhos, que mandam aéreos muito radicais. Estava esperando por grandes tubos com vento terral, não por rampas para os aéreos nas fechadeiras com vento maral. Eu não sabia se teríamos seções de aéreos, estava meio flat, mexido, as ondas fechando rápido, bem estranho, mas estou feliz que venci”.
Slater começou arriscando os aéreos nas direitas, mas sem sucesso. Já Gabriel Medina acertou um na sua primeira onda para largar na frente. Kelly logo foi para as esquerdas e aí garantiu a vitória usando a força do seu backside nas manobras em duas ondas seguidas. Na primeira, uma rasgada abrindo um leque de água e uma batida debaixo do lip numa espuma casca grossa valeram nota 8,07. Na outra, mandou um batidão seguido por um floater despencando do alto da onda para arrancar um 9,10 dos juízes. Os brasileiros ganharam suas maiores notas com os aéreos. Medina ficou em segundo lugar com 15,33 pontos e Pupo em terceiro com 14,83.
Depois de ser coroado como campeão mundial de 2011 na quarta-feira e ver o seu título retirado por um erro de interpretação de uma nova regra do ASP World Title Race 2011 – em que havendo empate no ranking final da temporada haverá uma bateria extra para definir o campeão e Owen Wright ainda tinha chance matemática para isso – Slater confessou que a ratificação do título não teve tanto brilho. No entanto, manteve-se positivo em relação ao erro da ASP.
“Foi um pouco decepcionante”, confessou Slater. “Realmente não tive a mesma emoção do outro dia. Houve alguns destes erros ao longo da história, mas este foi um pouco estranho. Mesmo assim, eu chamei o Renato (Hickel) – gerente geral da ASP - pela manhã depois que eu ganhei a bateria porque eu deveria fazer isso. Agora está tudo certo, o título foi confirmado”.
BRASIL NA DECISÃO – Pelo segundo ano consecutivo, o Brasil participa da bateria que decide o título mundial da temporada. No ano passado, Slater festejou o decacampeonato quando derrotou Adriano de Souza nas quartas de final desta mesma etapa, só que em Porto Rico. Agora foi contra os também paulistas Gabriel Medina e Miguel Pupo, que terão uma nova chance de classificação na repescagem.
Na disputa seguinte, o catarinense Alejo Muniz já garantiu o Brasil nas quartas de final do Rip Curl Pro Search. Com notas 7,00 e 7,60 nas suas duas últimas ondas, superou os donos dos maiores placares do campeonato até os 17,17 pontos de Slater na bateria anterior. O californiano Brett Simpson chegou a 12,83 pontos também nas duas últimas ondas que surfou, mas caiu para a repescagem junto com o vice-líder do ranking e ainda recordista absoluto nas ondas de Ocean Beach, o australiano Owen Wright.
“Foi difícil lá fora porque não dá para ouvir o locutor, então você fica sem saber da situação da bateria“, disse Alejo Muniz. “Eu sabia que precisava de duas ondas boas e estou feliz por chegar nas quartas de final mais uma vez. Este é o meu primeiro ano no ASP Tour e estou tentando aprender o máximo que eu puder, ganhar confiança, porque aqui estão os melhores do mundo e todos surfam muito bem”.
BRASIL NAS QUARTAS - Alejo deve voltar a enfrentar Brett Simpson nos duelos homem a homem das quartas de final. Isto porque o adversário dele na repescagem é o também norte-americano Patrick Gudauskas, que se contundiu na volta de um aéreo espetacular que lhe garantiu a vitória sobre o sul-africano Jordy Smith na última bateria da terceira fase. Ele nem competiu contra os australianos Josh Kerr e Joel Parkinson no confronto que fechou o domingo em San Francisco.
A repescagem ficou para abrir o último dia, que pode ser esta segunda-feira nos Estados Unidos. A comissão ténica se reúne as 7:30 horas para um provável início as 8:00 horas, mas o prazo do evento vai até o sábado na Califórnia. A primeira bateria a entrar no mar será entre o veterano Taylor Knox e o brasileiro Miguel Pupo. E na segunda, Gabriel Medina pega o australiano Matt Wilkinson, com o vencedor avançando para enfrentar nas quartas de final o agora campeão mundial de 2011, Kelly Slater.
QUARTAS DE FINAL DO RIP CURL PRO SEARCH SAN FRANCISCO:
1ª: Kieren Perrow (AUS) x vencedor da 1.a bateria da 5.a Fase
2ª: Kelly Slater (EUA) x vencedor da 2.a bateria da 5.a Fase
3ª: Alejo Muniz (BRA) x vencedor da 3.a bateria da 5.a Fase
4ª: Josh Kerr (AUS) x vencedor da 4.a bateria da 5.a Fase
QUINTA FASE – REPESCAGEM – 1.o=Quartas de Final / 2.o=9.o lugar – US$ 11.000 e 4.000 pontos:
1ª: Taylor Knox (EUA) x Miguel Pupo (BRA)2ª: Gabriel Medina (BRA) x Matt Wilkinson (AUS)
3ª: Brett Simpson (EUA) x Patrick Gudauskas (EUA)
4ª: Owen Wright (AUS) x Joel Parkinson (AUS)
QUARTA FASE – 1.o=Quartas de Final / 2.o e 3.o=Repescagem:
1ª: 10.67=Kieren Perrow (AUS), 9.94=Taylor Knox (EUA), 9.43=Matt Wilkinson (AUS)
2ª: 17.17=Kelly Slater (EUA), 15.33=Gabriel Medina (BRA), 14.83=Miguel Pupo (BRA)
3ª: 14.60=Alejo Muniz (BRA), 12.83=Brett Simpson (EUA), 9.36=Owen Wright (AUS)
4ª: 13.63=Josh Kerr (AUS), 10.57=Joel Parkinson (AUS), cont.=Patrick Gudauskkas (EUA)
TERCEIRA FASE – 13.o lugar – US$ 8.500 e 1.750 pontos:
----------------baterias que abriram o domingo:
11: Josh Kerr (AUS) 16.44 x 9.83 Tiago Pires (PRT)
12: Patrick Gudauskas (EUA) 13.46 x 10.90 Jordy Smith (AFR)
----------------baterias realizadas na quarta-feira:
1ª: Matt Wilkinson (AUS) 13.40 x 13.00 Taj Burrow (AUS)
2ª: Taylor Knox (EUA) 14.60 x 14.57 Bede Durbidge (AUS)
3ª: Kieren Perrow (AUS) 14.10 x 11.43 Adriano de Souza (BRA)
4ª: Gabriel Medina (BRA) 15.37 x 5.36 Fredrick Patacchia (HAV)
5ª: Miguel Pupo (BRA) 11.87 x 11.50 Adrian Buchan (AUS)
6ª: Kelly Slater (EUA) 15.13 x 14.40 Daniel Ross (AUS)
7ª: Owen Wright (AUS) 17.54 x 12.43 Adam Melling (AUS)
8ª: Alejo Muniz (BRA) 15.10 x 14.40 Raoni Monteiro (BRA)
9ª: Brett Simpson (EUA) 16.97 x 10.50 Julian Wilson (AUS)
10: Joel Parkinson (AUS) 13.87 x 6.50 Chris Davidson (AUS)
João Carvalho – Assessoria de Imprensa da ASP South Americ
Nenhum comentário:
Postar um comentário