segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Day 1 Highlights - 2012 Billabong Pipe Masters

domingo, 2 de dezembro de 2012

- 2012 Vans World Cup Of Surfing

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

REEF HAWAIIAN PRO


Reef Hawaiian Pro
Willian, o perseguido
Por João Carvalho em 25/11/12 10:16 GMT-03:00
Sebastien Zietz comemora vitória no Reef Hawaiian Pro e classificação à elite mundial. Foto: © ASP / Cestari.
Fred Patacchia entra no G-10 do ASP World Ranking. Foto: © ASP / Kirstin.
Com a vitória no Reef Hawaiian Pro, em Haleiwa, o havaiano Sebastien Zietz garantiu sua classificação para o WCT de 2013.

Fredrick Patacchia, terceiro na etapa, também entrou no grupo dos 10 indicados pelo ranking mundial unificado, com três brasileiros saindo da lista em Haleiwa - Jean da Silva (SC), Heitor Alves (CE) e Raoni Monteiro (RJ).

Os havaianos e o californiano Brett Simpson, barrado pelo campeão Sebastien Zietz e por Sunny Garcia nas quartas-de-final, ainda ultrapassaram Willian Cardoso, que caiu de 29o para 31o no ranking e passou a ser o último no G-10 do ASP World Ranking. 

Willian agora tem sua classificação ameaçada por 23 surfistas na Vans World Cup of Surfing, que começa nesta segunda-feira, em Sunset Beach.

Os mais próximos dele são o australiano Kieren Perrow (em 32o no ranking) e os brasileiros que saíram do G-10 no Reef Hawaiian Pro, Jean da Silva (33o), Heitor Alves (34o) e Raoni Monteiro (35o).

Outros, como o paulista Wiggolly Dantas (39o), precisam chegar às semifinais para superar os 14.820 pontos de Willian.

Cinco deles, incluindo mais dois paulistas, Hizunomê Bettero (43o) e Alex Ribeiro (45o), necessitam no mínimo de um vice-campeonato na final em Sunset.

Últimas chances E para nove surfistas, a única possibilidade de tirar o catarinense do G-10 é com a vitória nesta última etapa do ASP Prime. Jadson André faz parte deste grupo, apesar de que o potiguar ainda tem outra chance de entrar na lista do ranking unificado para continuar na divisão de elite do esporte no Billabong Pipeline Masters, que fecha o ASP Tour 2012 e a Tríplice Coroa Havaiana nos dias 8 a 20 de dezembro.

Sebastien Zietz faturou US$ 40 mil com a vitória no ASP Prime de Haleiwa, além de saltar da 36a para a 21a posição no ASP World Ranking, assumindo o terceiro lugar na lista dos dez indicados para o WCT.

Fred Patacchia subiu de quadragésimo para 26o no ranking unificado e é o sexto no G-10, praticamente também confirmando sua entrada nos top-34 com este resultado. O Brasil tinha cinco surfistas na zona de classificação, mas só ficaram o já garantido Filipe Toledo (24o lugar) e Willian Cardoso novamente perigando nas etapas finais do Hawaii.

Brasil no WCT 2013
 No ano passado, Willian ficou bem perto de entrar na elite, mas terminou em 12o lugar na relação das dez vagas do ASP World Ranking. O 11o foi Fredrick Patacchia e os dois chegaram a participar de algumas etapas do ASP Tour 2012, substituindo alguns tops lesionados.

Principalmente o havaiano Dusty Payne e o carioca Raoni Monteiro, que são fortes candidatos para receber os dois wildcards (convites) que a ASP reserva para atletas que se contundiram durante a temporada.

No momento, o Brasil tem cinco nomes confirmados para o WCT 2013: os paulistas Adriano de Souza, Gabriel Medina, Miguel Pupo e a novidade para o ano que vem, Filipe Toledo, além do catarinense Alejo Muniz.

Willian Cardoso vai ter muito trabalho para defender sua vaga no G-10 no ASP Prime de Sunset Beach, inclusive contra sete brasileiros que têm chances matemáticas de entrar na zona de classificação na Vans World Cup of Surfing.

G-10 do ASP World Ranking

1 Kolohe Andino (EUA) 22.095
2 Glenn Hall (Irl)  18.525
3 Sebastien Zietz (Haw) 18.280
4 Filipe Toledo (Bra) 16.700
5 Nat Young (EUA) 16.165
6 Fred Patacchia (Haw) 15.775
7 Tiago Pires (Por) 15.530
8 Brett Simpson (EUA) 15.310
9 Patrick Gudauskas (EUA) 15.030
10 Willian Cardoso (Bra) 14.820

Próximos na lista

11 Kieren Perrow (Aus) 14.254
12 Jean da Silva (Bra) 14.187
13 Heitor Alves (Bra) 13.987
14 Raoni Monteiro (Bra) 13.900

15 Nathaniel Curran (EUA) 12.497
16 Nathan Yeomans (EUA) 12.454
17 Granger Larsen (Haw) 12.330
18 Wiggolly Dantas (Bra) 12.320
19 Brian Toth (Pri) 12.182
20 Adam Melling (Aus) 10.807
21 Hizunomê Bettero (Bra) 10.715

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

VAN TRIPLE CROWN OF SURFING

http://vanstriplecrownofsurfing.com/reefhawaiianpro2012/video-view/reef-hawaiian-pro-day-3-highlights#ooid=E3YjIxNzrBeoS9zQlgXgfuUF6PBcGSPb

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Sessão "Extra" Rip Curl - Filme Ao Vento.mov

O'Neill Coldwater Classic 2012 - Day 4 - Highlights

BRAZUCAS EM AÇÃO


O'Neill Coldwater Classic
Ataque verde-amarelo


Alejo Muniz vence duas baterias no O'Neill Coldwater Classic. Foto: © ASP / Kirstin.

Raoni Monteiro também arrebenta e está na quarta fase. Foto: © ASP / Rowland.
Os brasileiros Adriano de Souza, Gabriel Medina, Alejo Muniz e Raoni Monteiro arrebentaram no segundo dia do O'Neill Coldwater Classic, etapa do WCT que rola em Santa Cruz, Califórnia (EUA).

Neste domingo, em boas ondas de 1 metro e séries maiores no pico de Steamer Lane, foram disputadas as baterias da repescagem e oito confrontos da terceira fase.

Medina, Alejo e Raoni já estão garantidos na quarta fase, enquanto Adriano de Souza fez bonito na repescagem e está escalado no último duelo da terceira fase.

As baixas do dia foram Jadson André, derrotado na terceira fase, Miguel Pupo e Heitor Alves, eliminados na repescagem.

Precisando de um excelente resultado para sair da zona de rebaixamento, o potiguar Jadson André partiu para cima do australiano Mick Fanning, vice-líder do ranking mundial, e despachou o adversário com uma virada emocionante na repescagem.

Fanning começou forte, com 9.73, mas Jadson, autor de 6.60, deu o golpe fatal na última onda ao arrancar 7.50 dos juízes, quando precisava de 7.47.

Na sequência, outro candidato ao título mundial caiu fora em Steamer Lane. O havaiano John John Florence, número 4 do WCT, caiu diante do australiano Matt Wilkinson por 14.50 a 8.66.

Já Adriano de Souza, número 5, e o vice-líder Kelly Slater não deram mole. O brasileiro passou pelo australiano Adam Melling pelo placar de 13.43 a 11.50, enquanto Slater superou o convidado local Jason "Ratboy" Collins por 11.20 a 9.40.

Além de Adriano e Jadson, o saquaremense Raoni Monteiro e o catarinense Alejo Muniz juntaram-se a Gabriel Medina na terceira fase.

Raoni travou uma batalha eletrizante com o australiano Julian Wilson, que chegou empolgado a Steamer Lane depois de vencer Gabriel Medina com um julgamento injusto no WCT em Peniche, Portugal.

Desta vez, a torcida brasileira fez a festa e viu Raoni fazer a mala do australiano. Julian estava na frente com 5.83 e 7.27, mas Raoni, que tinha 5.57 na melhor onda, arrepiou uma direita para virar com 8.87.

O aussie ainda tentou reagir com uma belíssima rabetada, mas caiu no percurso da onda e obteve 6.40.
 A primeira baixa brasileira na repescagem veio com Heitor Alves, derrotado por CJ Hobgood. Em seguida, em duelo verde-amarelo de alto nível, Alejo Muniz bateu Miguel Pupo, vencedor do O'Neill Coldwater Classic em 2011.

A disputa pegou fogo do início ao fim e Alejo venceu Miguel por apenas quatro centésimos de diferença (15.10 a 15.06).

Na abertura da terceira fase, Jadson André encarou o australiano Taj Burrow, mas não conseguiu avançar na prova.

Taj começou melhor, com 6.83, e abriu boa vantagem ao descolar 8.00 pontos. O brasileiro obteve 5.50 e diminuiu a diferença com 6.67 nos instantes finais.

Em um dos confrontos mais emocionantes do dia, Gabriel Medina despachou o californiano Taylor Knox. Depois de somar 8.50 na primeira onda, Knox ficou em boa situação na bateria, mas nos minutos finais o brasileiro cresceu de forma assustadora.

Medina passou a investir nas esquerdas e obteve 7.00 ao acertar um bonito aéreo reverse. Como Taylor ampliou vantagem com 6.27, o brasileiro passou a buscar 7.53 para vencer e levou o público ao delírio na última onda.

O garoto prodígio novamente foi à esquerda e desta vez mandou um aéreo rodando incrível na junção. Os juízes não tiveram dúvida e soltaram a nota ao atleta, que chegou a receber nota 10 de um deles, mas a média ficou em 9.53.

A festa brasileira ganhou força com mais duas vitórias em Steamer Lane. Primeiro foi a vez de Raoni Monteiro derrotar o sul-africano Jordy Smith em um duelo acirrado.

Uma nota 7.33 foi fundamental para que o brasileiro levasse a melhor no confronto. Jordy, que tinha 5.23 no somatório, chegou a virar com 5.00, mas Raoni deu a resposta no final com 3.77 e venceu pelo apertado placar de 11.10 a 10.23.

Em seguida, Alejo Muniz não aliviou contra o australiano Bede Durbidge. Surfando de forma explosiva e com uma boa escolha de ondas, o garoto de Bombinhas mandou 6.33 e 7.00 nas melhores notas, contra 5.53 e 5.77 de Durbidge.

Título adiado O campeão mundial não poderá ser conhecido em Steamer Lane. O líder Joel Parkinson fez sua parte e superou o local Nat Young, vencedor da triagem, mas o vice Kelly Slater também garantiu vaga na quarta fase e adiou a decisão do título para a última etapa, a partir de 8 de dezembro, em Pipeline, Hawaii.

O duelo entre Slater e o havaiano Dusty Payne foi emocionante. Slater acertou uma junção cabulosa para somar 7.17 e viu Dusty assumir a ponta com 6.50 e 6.40.

Não demorou muito para o norte-americano triturar uma direita com snaps agressivos. Como não completou a batida na junção com total controle, sua nota ficou em 8.67.

Nos últimos segundos, Dusty foi para o tudo ou nada em uma onda menor e acertou um aéreo rodando incrível, chutando a rabeta de forma impressionante. Muitos na praia comemoraram e o australiano Joel Parkinson abriu um largo sorriso, mas o havaiano precisava de 9.34.

Faltam quatro baterias para o término da terceira fase. Na última delas, o brasileiro Adriano de Souza encara o norte-americano Patrick Gudauskas.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

ONEILL COLD WATER CLASSIC


O’Neill Cold Water Classic
Decisão em Santa Cruz
O'Neill Cold Water Classic pode decidir campeão mundial em Santa Cruz (EUA). Foto: Divulgação O'Neill.
Joel Parkinson é o único atleta com chance de levantar a taça antes do Hawaii. Foto: © ASP / Rowland.
Jason Ratboy Collins, lendário local de Santa Cruz, é convidado para disputar a etapa. Foto: Jeff Flindt/Surfingthemag.com.
Os melhores surfistas do mundo já estão a caminho do Norte da Califórnia (EUA), palco do O'Neill Cold Water Classic, nona etapa do WCT 2012.

O prazo para início da competição começa nesta quinta-feira (1/11), em Steamer Lane, Santa Cruz.

É o primeiro evento da temporada no qual o campeão mundial pode ser decidido.

No momento, cinco atletas possuem chances matemáticas de lutar pela taça: Joel Parkinson, 31, Kelly Slater, 40, Mick Fanning, 31, John John Florence, 20, e Adriano de Souza, 25.

Para que o novo campeão do WCT seja conhecido em Santa Cruz, três situações devem ocorrer no O'Neill Cold Water Classic.

O australiano Joel Parkinson deve vencer a etapa e torcer para que Slater não passe da terceira fase e Fanning seja eliminado antes das quartas.

Se Parko subir ao topo do pódio e algum dos seus dois principais adversários (Slater e Mick) impedir a conquista antecipada em Santa Cruz, a decisão será adiada para o Hawaii, mas Adriano e John John Florence ficam fora da disputa pelo trofeu.

Joel chega a Steamer Lane com status de favorito. Ele já venceu esta competição em 2000, mas outros tops também estão na galeria de campeões do tradicional O'Neill Cold Water Classic: Taylor Knox (1993), Jordy Smith (2007), Matt Wilkinson (2010) e Miguel Pupo (2011).

O evento era válido pela divisão de acesso do circuito mundial, mas em 2012 faz parte do calendário do WCT.

Além de esquentar a briga pelo caneco, a competição é crucial para os atletas que lutam pela permanência no seleto grupo de 34 surfistas, composto pelos 22 melhores do WCT, os 10 melhores da divisão de acesso e 2 convidados.

Convidados A etapa em Santa Cruz já tem um convidado definido. Será o lendário local Jason "Ratboy" Collins, 38 anos.

No tradicional Dia das Bruxas (31/10), será conhecido o outro atleta que participará da prova em Steamer Lane.

Uma triagem com 12 competidores entra em cena. Estão na briga os atletas Tim Reyes, Cory Lopez, Jonny Craft e os locais Nat Young, Bud Freitas, Noi Kaulukukui, Adam Repogle, Josh Mulcoy, Randy Bonds, Shaun Burns, Josh Loya e Jimmy Herrick.



Vencedores do O'Neill Cold Water Classic*

2011 Miguel Pupo (Bra)
2010 Matt Wilkinson (Aus)
2009 Nathan Yeomans (EUA)
2008 Nat Young (EUA)
2007 Jordy Smith (Afr)
2006 Toby Martin (Aus)
2005 Bobby Martinez (EUA)
2004 Cancelado por falta de ondas
2003 Kieran Horn (EUA)
2002 Adam Replogle (EUA)
2001 Roy Powers (Haw)
2000 Joel Parkinson (Aus)
1999 Chris Gallagher (EUA)
1998 Chris Gallagher (EUA)
1997 Peter Mel (EUA)
1996 Beau Emerton (Aus)
1995 Chris Brown (EUA)
1994 Todd Prestage (Aus)
1993 Taylor Knox (EUA)
1992 Todd Miller (EUA)
1991 Matt Archbold (EUA)
1990 Tom Curren (EUA)
1989 Martin Potter (Ing)
1988 Richie Collins (EUA)

*A O’Neill começou a patrocinar o evento em 1988 e ficou fora da etapa entre 1992 e 1998

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Raoni vence Careca slater


Rip Curl Pro
Slater esbarra em Raoni
Kelly Slater se dá mal em duelo com Raoni Monteiro e comenta decepção em Supertubos. Foto: Carlos Muriongo.
Raoni ganha força em seu retorno à elite mundial. Foto: Carlos Muriongo.
O norte-americano Kelly Slater não conseguiu sobreviver ao duelo com o brasileiro Raoni Monteiro na terceira fase do Rip Curl Pro, etapa do WCT que rola em Supertubos, Portugal.

A sequência de vitórias do 11 vezes campeão mundial foi interrompida nesta quinta-feira, em ondas de até 2 metros e formação irregular.

Em condições muito difíceis, com as ondas fechando bastante no início do dia, Raoni somou 3.70 e 5.50, contra apenas 2.67 e 2.60 do norte-americano.

Depois de vencer em Trestles (EUA) e na França, Slater ficou muito abalado com a derrota, que complica sua situação no ranking mundial.

"Está muito difícil lá fora, hoje. Surfei mais 15 minutos depois da minha bateria e não peguei nenhuma onda boa. Eu não sei o que dizer, às vezes é questão de sorte. Se você pegar o lugar certo na correnteza, ou ficar fora da corrente ruim, e encontrar uma intermediária, talvez possa fazer alguma coisa. É difícil, mas Julian (Wilson) fez um 10. Em 45 minutos (30 de bateria e 15 de free surf), não fiz uma nota acima de 3. Estou frustrado comigo mesmo por ficar aborrecido. Para ser sincero, eu não deveria ter caido na água. Deveria ter dito que estava muito ruim e não poderia surfar, mas Joel (Parkinson) estava fazendo umas notas 6 e 7 e provavelmente estavam olhando para o relógio e dizendo que nós deveríamos finalizar isso. Eu não conversei com Damien (Hardman) - diretor de prova - antes da bateria e não falei com outros surfistas. Apenas saí andando e disse que achava que estávamos surfando… foi mal", lamenta Slater.

Com a eliminação de Slater, seus principais concorrentes na briga pelo título ganham muita força. Joel Parkinson (1o), Mick Fanning (3o) e John John Florence (4o) passaram pela terceira fase e seguem em busca de preciosos pontos na prova.

"Foi uma bateria crucial. É uma fase pela qual você realmente quer passar porque a fase seguinte tem muitos pontos a oferecer. É só passar mais uma bateria e você terá mais duas chances na competição. Se fosse uma bateria com três homens e tivesse sido tão ruim, diria que não teria problema porque você não perde. É frustrante cair sem poder surfar ou ter chances de enfrentar mais alguém. Joel, Mick e John John são muito bons nessas condições. John John é fatal nesse tipo de onda e acho que Mick também vai encontrar as ondas".

O título mundial da temporada será destinado ao surfista que apresentar os oito melhores resultados em 10 etapas disputadas. Slater possui três vitórias (Fiji, Trestles e França), mas não compareceu à etapa no Brasil e agora tem dois 13os (Tahiti e Portugal).

"Quando você começa a descartar resultados, o problema é que começo a carregar um 13o agora. É uma pontuação baixa e abre 8 mil pontos ou alguma coisa para alguém chegar em minha frente agora. Isso pode tornar a briga emocionante", continua o norte-americano.

Agora, ele tem mais dois desafios pela frente. A próxima etapa rola em Santa Cruz, Califórnia (EUA), entre 1 e 11 de novembro. Em dezembro, a decisão rola em Pipeline, Hawaii.

"Não é o fim do mundo. Ninguém morreu, apenas perdi uma bateria. É uma chatice para mim, mas é desse jeito que as coisas são. Só há um caminho a percorrer em Santa Cruz para mim. Já surfei lá uma vez e fiquei em último na minha primeira bateria, em 1994, se não me engano. Vamos ver o que acontece. Se tiver onda, haverá muitas oportunidades para surfar numa bateria, mas espero saber lidar com a maré cheia e muito backwash. Não há muita variedade nessas ondas quando a maré está cheia e as ondas pequenas, mas se nós pegarmos um swell, haverá muitas intermediárias no meio. Você pode esperar os goofyfooters indo para a esquerda e mandando aéreos altos contra o vento. Ouvi falar que existe possibilidade de locomover o evento para Ocean Beach, então veremos o que acontece".

Fonte Aspworldtour.com

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Sata Azores Pro 2012 (lista de reprodução)

GoPro: Kelly Slater Surfs Lower Trestles

Caught Inside Episode 2

Wiggolly Vence triagem


Quiksilver Pro

Wiggolly Dantas vence triagem do Quiksilver Pro France. Foto arquivo: © Aquashot / Aspeurope.com.
O paulista Wiggolly Dantas conseguiu uma virada espetacular nos minutos finais do Surfdome Trials para garantir vaga no Quiksilver Pro France.

Em ondas de até 2 metros e formação prejudicada pelo vento maral, o brasileiro precisava de 7.24 para desbancar o local Marc Lacomare em Capbreton.

Com um belo tubo de backside e uma batida na junção, o brasileiro conseguiu a vitória.

Na primeira fase, ele enfrenta o australiano Mick Fanning, atual líder do ranking, e o sul-africano Travis Logie.

A janela de espera será aberta nesta sexta-feira.


Resultado do Surfdome Trials

1 Wiggolly Dantas (Bra)
2 Marc Lacomare (Fra)
3 Beyrick De Vries (Afr)
4 Leonardo Fioravanti (Ita)

Primeira fase do Quiksilver Pro France 2012

1 Taj Burrow (Aus), Kai Otton (Aus) e Taylor Knox (EUA)
Adriano de Souza (Bra), Damien Hobgood (EUA) e Jadson André (Bra)
3 John John Florence (Haw), Miguel Pupo (Bra) e Patrick Gudauskas (EUA)
4 Kelly Slater (EUA), Tiago Pires (Por) e Dusty Payne (Haw)
5 Joel Parkinson (Aus), Bede Durbidge (Aus) e Dane Reynolds (EUA)
6 Mick Fanning (Aus), Travis Logie (Afr) e Wiggolly Dantas (Bra)
7 Josh Kerr (Aus), Alejo Muniz (Bra) e Kolohe Andino (EUA)
8 Jeremy Flores (Fra), Brett Simpson (EUA) e Raoni Monteiro (Bra)
9 Owen Wright (Aus), Michel Bourez (Tah) e Yadin Nicol (Aus)
10 Jordy Smith (Afr), Heitor Alves (Bra) e Matt Wilkinson (Aus)
11 Julian Wilson (Aus), Adrian Buchan (Aus) e Adam Melling (Aus)
12 Gabriel Medina (Bra), C.J Hobgood (EUA) e Kieren Perrow (Aus)

quarta-feira, 26 de setembro de 2012


Chilli Surfboards
Pró-Ilha traz James Cheal

James Cheal, da Chilli Surfboards, chega nesta quinta ao Brasil. Foto: Divulgação.
A Pró-Ilha Surfboards recebe mais um dos grandes shapers do cenário mundial. Agora é a vez do shaper australiano James Cheal, da Chilli Surfboards.

Ele desembarca no Brasil nesta quinta-feira para a fabricação de uma série limitada de pranchas, onde passa apenas 20 dias para desenvolver o trabalho junto à equipe da Pró-Ilha em São Francisco do Sul (SC).

As pranchas serão usinadas na máquina Aku Shaper e finalizada pelo próprio Cheal, sem apoio de back shaper, em todas as unidades produzidas para o Brasil.

Para obter mais informações, acesse o site Pró-Ilha . O email é pro-ilha.com.br. Tel (47) 3444-3915.

Confira abaixo o roteiro da visita de James Cheal ao Brasil

RJ Boards Co - 28/Setembro
SC Spirit Walker  - Navegantes – 29/Setembro
SP Surf Trip - Moema -3/outubro (coquetel das 19 as 22hs. James Cheals vai receber as encomendas pessoalmente, com as pranchas à venda em seis vezes sem juros).
PR Back Wash – Omar/Curitiba - 04/Outubro
RS Trópico  - Bourbon/POA- 05/Outubro
SC Teahupoo - Joinville – 10/Outubro
SC Mormaii - Garopaba - 12/Outubro
SC Pró-Ilha – São Francisco do Sul – 01 a 17/Outubro

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Day 2 Highlights - 2012 Hurley Pro

Hurley Pro


Hurley Pro
Dia de reação

Heitor Alves consegue virada emocionante em Lower Trestles, Califórnia (EUA). Foto: Marcio Canavarro.
Alejo Muniz vence Fred Patacchia em bateria de alto nível. Foto: © ASP / Kirstin.
Os brasileiros Heitor Alves e Alejo Muniz tiveram muito trabalho nesta segunda-feira, mas conseguiram sobreviver às batalhas na repescagem do Hurley Pro, sexta etapa do WCT 2012.


Em boas ondas de meio metro e séries maiores, a dupla fez bonito em Lower Trestles, Califórnia (EUA), e juntou-se a Adriano de Souza e Gabriel Medina na terceira fase.

As baixas do dia foram o potiguar Jadson André e o paulista Miguel Pupo. Jadson perdeu em duelo polêmico contra o australiano Julian Wilson, enquanto Miguel caiu nas melhores ondas e acabou surpreendido pelo sul-africano Travis Logie.

O potiguar foi o primeiro brasileiro a entrar na água nesta segunda-feira. Ele saiu atrás no placar depois de ver Julian Wilson arrancar 8.00 pontos dos juízes, mas conseguiu a virada com 7.60 e 6.67 quando faltavam pouco menos de cinco minutos para o término.

Na melhor onda, o brasileiro mandou duas manobras passando e acertou um aéreo rodando muito alto na junção.

Em seguida, desferiu uma forte batida e explodiu a junção com um belíssimo layback.

Precisando de 6.27, Julian conseguiu a virada nos segundos finais, quando foi avaliado em 6.63 pelos juízes depois de acertar dois cutbacks e um aéreo na junção.

A virada foi muito questionada nas redes sociais, inclusive pelo atleta Fred Patacchia. "Alguém mais acha que Jadson deveria vencer essa bateria?", perguntou Patacchia. "Essa foi pesada", comentou Jeremy Flores, outro top.

Depois da derrota de Jadson, o Brasil voltou a entrar em cena com Heitor Alves. Aparentando muito nervosismo, o cearense cometeu vários erros e só reagiu nos minutos finais.

O duelo era dominado pelo jovem norte-americano Kolohe Andino, autor de 6.93 e 7.40. Precisando de uma nota superior a 9.00 pontos, Heitor diminuiu a diferença com 5.50 e passou a buscar 8.83.

Em situação bastante complicada, o brasileiro mostrou por que é um dos melhores surfistas do mundo. Heitor estava sem a prioridade e fingiu que não queria ir na onda. Quando notou que Kolohe não iria, rapidamente remou e foi para a direita. Um rodeo clown espetacular levou a galera ao delírio e fez o brasileiro virar com 9.00 pontos.

Kolohe ainda tentou a virada nos segundos finais, mas não conseguiu achar uma onda muito expressiva e reclamou do julgamento. Segundo o norte-americano, Heitor não foi bem durante toda a bateria, caindo bastante da prancha, e conseguiu a vitória graças a uma única manobra, apesar de muito radical.

Na nona bateria, Miguel Pupo caiu nas melhores ondas e desperdiçou uma grande oportunidade de avançar em Trestles. Zebra da bateria, o sul-africano Travis Logie - sempre muito competitivo - aproveitou os erros do adversário e surfou com muita energia para arrancar 7.50 numa direita.

Com 6.50 e 5.27 no somatório, Miguel ocupava a liderança e era muito ameaçado por Travis, que buscava apenas 4.27.

A virada veio novamente de backside, em uma onda pequena. O sul-africano mandou um floater e acertou um coice na junção para descolar 5.43 e virar o duelo.

No penúltimo confronto do dia, o catarinense Alejo Muniz travou um duelo eletrizante com o havaiano Fred Patacchia.

Fred saiu na frente com 7.67. Minutos depois, Alejo respondeu forte, com 8.50, e na mesma série o havaiano deu o troco com 6.17, mantendo-se na liderança da disputa.

Não demorou muito para Fred ampliar vantagem com 7.07 e deixar o brasileiro a 6.24 da vitória. Determinado a vencer, Alejo mandou 6.57 e jogou a pressão para cima do havaiano.

Depois de muita insistência, Alejo finalmente aumentar o placar. O brasileiro detonou uma direita para somar 7.80 e deixar o havaiano precisando de 8.63.

Na última onda da bateria, Fred acertou várias pauladas de backside, mas caiu ao tentar uma batida chutando a rabeta e perdeu a chance de vencer. O havaiano ainda chegou perto, com 8.23.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

US OPEN


US Open
Julian estraga festa

Julian Wilson vence US Open em Huntington Beach, Califórnia (EUA). Foto arquivo: Ader Oliveira.
Miguel Pupo fica com o vice-campeonato. Foto: Divulgação.
O australiano Julian Wilson estragou a festa brasileira em Huntington Beach, Califórnia (EUA), palco do US Open of Surfing, etapa Prime do circuito mundial.

Em ondas de meio metro e formação regular, Julian conseguiu uma virada emocionante na última onda contra Gabriel Medina na semifinal e depois derrotou outro brasileiro, Miguel Pupo na decisão.

Para levar o cheque de US$ 100 mil, Julian abriu a final atacando uma esquerda no crítico e foi premiado em 9.13 pontos.

Depois, deixou Pupo precisando de uma combinação de notas ao arrancar 7.50 dos juízes. O brasileiro demorou a entrar em sintonia com as ondas e esboçou reação com 8.93 na melhor onda, mas não conseguiu impedir a vitória do australiano.

O dia foi repleto de clássicos do surf mundial. Logo na primeira bateria do dia, os jovens Filipe Toledo e Miguel Pupo abriram as quartas-de-final e quem levou a melhor foi Miguel.

Com uma nota 9.00 na primeira onda, ele desequilibrou o confronto e venceu pelo placar de 14.57 a 8.83 pontos.

Não era o dia de Filipinho. Além de cair diante do compatriota, ele não conseguiu o bicampeonato na categoria Pro Junior e terminou em quarto lugar na final dominada pelo norte-americano Conner Coffin.

Depois da derrota de Filipe nas quartas, o 11 vezes campeão mundial Kelly Slater não deu mole contra o californiano Dane Reynolds e passou com folgas (15.00 a 9.84).

Em outro confronto muito aguardado pelo público, Adriano de Souza e Gabriel Medina travaram um dos duelos mais espetaculares de toda a competição. Em duas oportunidades, eles surfaram a onda simultaneamente - um para cada lado - e levaram a galera ao delírio.

Em uma delas, Medina acertou um aéreo rodando sensacional de backside e Adriano, também de back, acertou o lip com força e precisão. Nota 10 para Medina e 9.43 para Adriano.

Na sequência, eles novamente investiram na mesma onda, mas desta vez Adriano foi para a direita e Medina para a esquerda. Com outro aéreo de altíssimo nível, agora de frontside, Medina disparou no placar com 9.20 e deixou o adversário a 9.78 da vitória.

A última bateria das quartas contou com pouquíssimas ondas e ficou muito abaixo da expectativa. Na última onda, o australiano Julian Wilson conseguiu a virada e superou o havaiano John John Florence por 8.44 a 8.17.

As semis pegaram fogo. Determinado a lutar pelo checão de US$ 100 mil e incentivado pelo pai (Wagner), Miguel partiu para cima do norte-americano Kelly Slater e não deu chance ao defensor do título da prova.

Com um surf fluido e moderno, Pupo abriu vantagem com 8.83 e complicou Slater ao ampliar com 7.50. O norte-americano bem que tentou, mas suas notas 7.33 e 6.00 não foram suficientes para impedir a festa brasileira.

No outro duelo, Gabriel Medina e Julian Wilson reeditaram a final do WCT na França, em 2011. Naquele evento, Medina conseguiu uma virada emocionante nos instantes finais e venceu sua primeira prova na elite mundial.

Porém, desta vez foi diferente. O brasileiro liderou o placar até os minutos finais, quando Julian acertou um aéreo rodando de backside. O australiano precisava de 8.04 e conseguiu 8.37. Apenas um dos cinco juízes não deu a virada.

Resultado

1 Julian Wilson (Aus)
2 Miguel Pupo (Bra)
3 Gabriel Medina (Bra)
3 Kelly Slater (EUA)
5 Adriano de Souza (Bra)
5 Filipe Toledo (Bra)

5 John John Florence (Haw)
5 Dane Reynolds (EUA)
9 Tim Reyes (EUA)
9 Kai Otton (Aus)
9 Jessé Mendes (Bra)
9 Nathaniel Curran (EUA)
9 Granger Larsen (Haw)
9 Nat Young (EUA)
9 Keanu Asing (Haw)
9 Brett Simpson (EUA)
17 Alex Ribeiro (Bra)

quarta-feira, 18 de julho de 2012

MORMAII 2012


Geovane e Jéssica são os campeões do Mormaii 2012
Como as previsões já indicavam, neste domingo a Praia da Vila amanheceu com ondas de até três metros, em condições difíceis, devido a corrente e o vento frio e forte de sul, mas mesmo com as dificuldades o paulista Geovane Ferreira e a paranaense Jéssica Bianca, mostraram atitude nas grandes ondas e largam na frente na corrida pelas vagas para o mundial, vencendo a quarta edição do Mormaii Pro Junior 2012.

A grande final da categoria masculina foi um verdadeiro show de surfe e determinação, com o potiguar Ítalo Ferreira, de Baia Formosa, defendendo o título do Mormaii Pro Junior e o paulista Geovane Ferreira, de Ubatuba, querendo conquistar sua primeira vitória na categoria.
O potiguar saiu na frente com 5,67 pontos na primeira onda depois somou mais 5,33 pontos antes que Geovane pegasse sua primeira onda boa na bateria. Mas o paulista teve paciência e aguardou as ondas certas para somar 7,33 pontos e 6,17 pontos e conquistar sua primeira vitória de peso na carreira. Geovane venceu somando 13,50 pontos contra 11,00 pontos de Ítalo Ferreira que ficou com a segunda colocação do Mormaii Pro Junior 2012.
“Estou muito feliz, desde o inicio da competição estava passando as baterias com dificuldade, mas no fim de tudo certo, estou muito feliz mesmo, isto é obra de Deus e gostaria de agradecer todos que torceram por mim nessa vitória”, declarou Geovane Ferreira campeão do Mormaii Pro Junior 2012.
Na final da categoria feminino a disputa foi onda a onda, e a paranaense Jéssica Bianca levou a melhor somando 7,57 pontos contra 7,03 pontos da paulista Kaena Brandi que ficou com a segunda colocação no Mormaii Pro Junior 2012.
“Estou muito feliz, este é o meu primeiro título no Pro Junior, o mar estava difícil, mas havia falado com a minha mãe pela manhã, eu estava com um pouco de medo, mas também tinha vindo para ganhar, e acabou dando tudo certo e consegui essa vitória e agora é batalhar nas próximas seletivas para garantir uma vaga para o mundial”, declarou Jéssica Bianca, 18 anos, campeã do Mormaii Pro Junior 2012 na Praia da Vila.
As seletivas sul-americanas classificam quatro atletas para o Circuito Mundial Pro Junior da ASP na categoria Masculina, além dos dois melhores surfistas Sub-20 no ranking mundial unificado da ASP como convidados, e na categoria Feminina duas vagas para representar o Brasil. O Circuito Mundial Pro Junior da ASP começa em outubro em Bali, na Indonésia, depois passa pelo Brasil em Novembro e finaliza na Austrália em janeiro de 2013.
O Mormaii Pro Junior 2012 distribuiu 10.000 dólares de premiação na categoria Masculina além de 500 pontos no ranking sul-americano Sub-20, e 2.000 dólares com 250 pontos no ranking para a categoria Feminina.
A próxima etapa das seletivas sul-americanas é o Hurley Pro Junior 2012 durante os dias 19, 20 e 21 de agosto na Prainha em São Francisco do Sul (SC) litoral norte catarinense.
O Mormaii Pro Junior 2012 tem o patrocínio da Mormaii, da Prefeitura Municipal de Imbituba, Votorantin com apoio da ASI – Associação de Surf de Imbituba, FECASURF – Federação Catarinense de Surf e ASP South America.
FINAL MASCULINA DO MORMAII PRO JUNIOR 2012:Campeão: Geovane Ferreira (SP) – US$ 2.500 e 500 pts no ranking Pro Junior ASP
Vice-campeão: Ítalo Ferreira (RN) – US$ 1.500 e 375 pontos
SEMIFINAIS – 3.o lugar – US$ 1.000 e 181 pontos:
1ª – Geovane Ferreira (SP) 10,66 x 6,54 Lysandro Barbalho (ES)
2ª – Ítalo Ferreira (RN) 13,94 x 13,27 Rafael Teixeira (ES)
QUARTAS-DE-FINAL – 5.o lugar – US$ 500 e 211 pontos:
1ª - Geovane Ferreira (SP) 15,70 x 15,00 Deivid Silva (SP)
2ª – Lysandro Barbalho (ES) 9,90 x 8,00 Matheus Navarro (SC)
3ª – Ítalo Ferreira (RN) 16,84 x 8,83 Krystian Kimerson (ES)
4ª - Rafael Teixeira (ES) 6,57 x 5,33 Wesley Santos (SP)
FINAL FEMININA DO MORMAII PRO JUNIOR 2012:
Campeã: Jessica Bianca (PR) – US$ 1.000 e 250 pts no ranking Pro Junior ASP
Vice-campeã: Kaena Brandi (SP) – US$ 400 e 188 pontos
SEMIFINAIS FEMININAS – 3.o lugar – US$ 200 e 141 pontos no ranking:
1ª - Jessica Bianca (PR) 9,53 x 6,06 Carol Fernandes (SP)
2ª - Kaena Brandi (SP) 11,10 x 9,23 Juliana Meneguel (SP)
RANKING ASP SOUTH AMERICA – MASCULINO 2012 – 1 etapa:
01: Geovane Ferreira (BRA-SP) – 500 pontos
02: Ítalo Ferreira (BRA-RN) – 375
03: Lysandro Barbalho (BRA-ES) – 281
03: Rafael Teixeira (BRA-ES) – 281
05: Deivid Silva (BRA-SP) – 211
05: Matheus Navarro (BRA-SC) – 211
05: Krystian Kimerson (BRA-ES) – 211
05: Wesley Santos (BRA-SP) – 211
RANKING ASP SOUTH AMERICA – FEMININO 2012 – 1 etapa:
01: Jéssica Bianca (BRA-PR) – 250 pontos
02: Kaena Brandi (BRA-SP) – 188
03: Carol Fernandes (BRA-RJ) – 141
03: Juliana Meneguel (BRA-SP) – 141
05: Barbara Segatto (BRA-ES) – 105
CAMPEÕES SUL-AMERICANOS DO ASP SOUTH AMERICA PRO JUNIOR SERIES:
2011: Filipe Toledo (SP) e Gabriela Leite (SC)
2010: Miguel Pupo (SP) e Diana Cristina (PB)
2009: Alejo Muniz (SC) e Diana Cristina (PB)
2008: Alex Ribeiro (SP) e Diana Cristina (PB)
2007: Wiggolly Dantas (SP) e Marina Werneck (SC)
2006: Heitor Pereira (SP) e Anali Gomez (PER)
2005: Thiago Camarão (SP) e Taís de Almeida (RJ)
2004: Pablo Paulino (CE)
CAMPEÕES MUNDIAIS PRO JUNIOR DA ASP:
2011 - Caio Ibelli (BRA) e Leila Hurst (HAV) - etapas na Indonésia, Brasil e Austrália
2010 - Jack Freestone (AUS) e Alizee Arnaud (FRA) na Indonésia e na Austrália
2009 - Maxime Huscenot (FRA) e Laura Enever (AUS) na Austrália
2008 - Kai Barger (HAV) e Pauline Ado (FRA) na Austrália
2007 - Pablo Paulino (BRA) e Sally Fitzgibbons (AUS) na Austrália
2006 - Jordy Smith (AFR) e Nicola Atherton (AUS) na Austrália
2005 - Kekoa Bacalso (HAV) e Jessi Miley-Dyer (AUS) na Austrália
2004 - Pablo Paulino (BRA) na Austrália
2003 - Adriano de Souza (BRA) na Austrália
2002 - não realizado por falta de datas
2001- Joel Parkinson (AUS) na Austrália
2000 - Pedro Henrique (BRA) no Havaí
1999 - Joel Parkinson (AUS) no Havaí
1998 - Andy Irons (HAV) no Havaí
Norton Evaldt
Comunicação Fecasurf
(48)9158-5672 - e-mail: norton@fecasurf.com.br

quarta-feira, 11 de julho de 2012


Billabong Pro
Filipinho detona J-Bay

Krystian Kymerson estreia com vitória no Billabong Pro J-Bay. Foto: © ASP / Cestari.
O cenário não poderia ser melhor para o início do Billabong Pro em Jeffrey's Bay, África do Sul.

Ótimas ondas de até 2 metros levaram a galera ao delírio na abertura da etapa de nível 6 estrelas do circuito mundial.

O paulista Filipe Toledo foi o destaque entre os brasileiros, somando notas 9.17 e 8.10 na estreia. Os 17.27 pontos de Filipinho marcaram o segundo maior somatório do dia.

A pontuação foi superada por um inspiradíssimo Nathan Hedge. Ex-top da elite mundial, o australiano estava endiabrado e arrancou a primeira nota da prova, somando ainda 9.27 na segunda maior nota.

Destaque também para o argentino Santiago Muniz, irmão do top da elite mundial Alejo Muniz, autor de 9.80 na melhor nota.

A nova geração estava em êxtase nas direitas de J-Bay e arrebentou nas belíssimas condições. O pernambucano Ian Gouveia mandou 8.77 na melhor onda e totalizou 15.50 pontos, um dos maiores somatórios do dia.

Além de Filipinho e Ian, estrearam com vitória os atletas Alan Donato, Bernardo Pigmeu, Peterson Crisanto, Krystian Kymerson e Caio Ibelli.

Também fizeram bonito Messias Félix, Jano Belo, Alex Ribeiro e Luel Felipe, classificados em segundo lugar.

As baixas do dia foram Diego Rosa, David do Carmo, Marco Fernandez, André Teixeira, Jerônimo Vargas, Jean da Silva, Yuri Sodré, Charlie Brown, Simão Romão e Flávio Nakagima.

Os principais cabeças-de-chave estreiam na segunda fase. Entre os brasileiros estão Adriano de Souza, Willian Cardoso, Alejo Muniz, Leo Neves, Tomas Hermes, Thiago Camarão, Hizunomê Bettero, Jessé Mendes e Wiggolly Dantas.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

MINEIRINHO EM TERCEIRO


Mr. Price Pro
Mineiro é terceiro



Glenn Hall e Nathaniel Curran no pódio do Mr. Price Pro em Ballito, África do Sul. Foto: © ASP / Cestari.

Adriano de Souza fica em terceiro lugar. Foto: © ASP / Cestari.
O irlandês Glenn Hall é o novo campeão do Mr. Price Pro em Ballito. No domingo de ondas de até 2 metros em Willards Beach, ele ganhou a bateria final contra o norte-americano Nathaniel Curran, que barrou o paulista Adriano de Souza nas semifinais do ASP Prime da África do Sul.

Mineirinho fez a melhor apresentação do último dia nas quartas de final contra o porto-riquenho Brian Toth, mas terminou em terceiro lugar empatado com o americano Nat Young.

Para chegar ao seu segundo título neste ano, Glenn Hall passou por pouco pelos dois outros adversários que enfrentou no domingo em Ballito.

Contra o australiano Jack Freestone pelas quartas de final, a vitória foi por 10,44 a 9,90 pontos. E na semifinal contra Nat Young o placar foi ainda mais apertado e definido por décimos de diferença, 14,67 a 14,50 pontos.

Já Nathaniel Curran derrotou o sul-africano Travis Logie no primeiro duelo do dia por 11,60 a 10,83. Depois, ganhou outra disputa acirrada contra Adriano de Souza, encerrada em 12,10 a 11,00 pontos.

Mineirinho vinha embalado da grande apresentação contra Brian Toth, quando atingiu 17,33 pontos contra apenas 5,73 do surfista de Porto Rico, um dos quatro que entraram na zona de classificação para o ASP World Tour na África do Sul.

Curran largou na frente na bateria decisiva com uma nota 7,5. Glenn Hall também começou bem com 8,33 e garantiu a sua segunda vitória no ano com uma nota 6,67. Por 15,00 a 13,67 pontos, o único representante da Irlanda no Circuito Mundial faturou os 40 mil dólares e 6.500 pontos oferecidos ao campeão do Mr. Price Pro.

Ele chegou na África em 27.o lugar e agora é o 16.o colocado no ranking mundial unificado da ASP, que classifica dez surfistas para a elite dos top-34 do Dream Tour. Esta foi a terceira final de Glenn Hall neste ano.

A primeira foi na etapa inédita do ASP 4-Star na China que ele venceu e a segunda foi no ASP Prime de Trestles, na Califórnia, Estados Unidos, que terminou com Gabriel Medina festejando o título no pódio.

G-10 para o Dream Tour O vice-campeão Nathaniel Curran recebeu 20 mil dólares e 5.200 pontos que o levaram do 96.o para o 42.o lugar no ranking que no momento está classificando até o trigésimo colocado para o Dream Tour do ano que vem. Isto porque os 22 primeiros do ASP Tour dispensam as vagas no ranking unificado.

Quatro surfistas entraram no G-10 do ASP World Ranking na África do Sul, os norte-americanos Nat Young e Nathan Yeomans, o sul-africano Travis Logie e o porto-riquenho Brian Toth.

Eles tiraram da zona de classificação para o Dream Tour o havaiano Olamana Eleogram, o australiano Adam Melling e os brasileiros Jean da Silva e Raoni Monteiro. A disputa por pontos no ranking unificado continua na África do Sul, onde nesta semana acontece o Billabong Pro em Jeffreys Bay, que pela primeira vez na história não será uma etapa do ASP World Tour.

O evento neste ano será válido pelo ASP 6-Star, com muitos surfistas tendo a primeira chance de competir em uma das direitas mais longas do mundo.

Resultado do Mr. Price Pro Ballito 2012

1 Glenn Hall (Irl)
2 Nathaniel Curran (EUA)
3 Adriano de Souza (Bra)
3 Nat Young (EUA)
5 Travis Logie (Afr)
5 Brian Toth (Pri)
5 Jordy Smith (Afr)
5 Jack Freestone (Aus)

ASP World Ranking 2012

1 John John Florence (Haw) – 31.925 pontos
2 Mick Fanning (Aus) – 24.863
3 Kelly Slater (EUA) – 24.500
Gabriel Medina (Bra) – 23.390
5 Taj Burrow (Aus) – 23.145
6 Josh Kerr (Aus) – 23.036
Adriano de Souza (Bra) – 22.625
8 Joel Parkinson (Aus) – 20.870
9 Jordy Smith (Afr) – 19.940
10 C. J. Hobgood (EUA) – 19.450
11 Kai Otton (Aus) – 18.095
12 Adrian Buchan (Aus) – 17.805
13 Owen Wright (Aus) – 16.800
14 Julian Wilson (Aus) – 15.800
15 Jeremy Flores (Fra) – 15.570
16 Glenn Hall (Irl) – 15.480
17 Miguel Pupo (Bra) – 15.050
18 Kolohe Andino (EUA) – 12.261
19 Matt Wilkinson (Aus) – 12.202
20 Heitor Alves (Bra) – 12.080
21 Nat Young (EUA) – 11.890
22 Damien Hobgood (EUA) – 11.750
23 Willian Cardoso (Bra) – 11.650
24 Alejo Muniz (Bra) – 11.250
25 Fredrick Patacchia (Haw) – 11.234
26 Brett Simpson (EUA) – 11.060
27 Tiago Pires (Por) – 10.790
28 Brian Toth (Pri) – 10.625
29 Travis Logie (Afr) – 10.320
30 Nathan Yeomans (EUA) – 10.104

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Day 1 Highlights - 2012 Mr. Price Pro Ballito

MR.PRICE PRO


Mr. Price Pro
Mineiro quebra Ballito


Adriano de Souza registra maior somatório do dia em Ballito, África do Sul. Foto: © ASP / Cestari.
Com 16.90 pontos, o paulista Adriano de Souza registrou o maior somatório do Mr. Price Pro nesta quarta-feira e avançou à segunda fase da etapa Prime do circuito mundial em Ballito, África do Sul.

A performance de Mineirinho mantem o Brasil na lista de maiores pontuações do evento. Na última terça, o pernambucano Bernardo Pigmeu obteve 17.10 pontos na estreia.
Para brilhar na primeira fase do Mr. Price, Adriano de Souza não deu chance ao francês Marc Lacomare, ao australiano Lincoln Taylor e ao sul-africano David Weare.
Também com boas atuações, Leonardo Neves, Alex Ribeiro, Willian Cardoso e Peterson Crisanto reforçaram o ataque brasileiro em Ballito.

Em ritmo frenético, Petersinho mostrou por que os brasileiros são sempre favoritos ao título no tradicional Mr. Price Pro.

Ele descolou 16.27 pontos, terceiro maior somatório da competição, atrás de Pigmeu e Mineirinho. Também no rip, o catarinense Willian Cardoso mandou 12.07 para fazer dobradinha com o compatriota e eliminar o australiano Heath Joske e o francês Romain Cloitre.

A única baixa nesta quarta-feira foi o cearense Charlie Brown, quarto colocado no duelo que teve como classificados o havaiano Granger Larsen e o carioca Leo Neves, autor de 13.83 pontos.

Ainda não estrearam na prova Jessé Mendes, Thiago Camarão, Jerônimo Vargas, Messias Félix, David do Carmo, Jano Belo, Caio Ibelli e Alejo Muniz.

Já estão garantidos na segunda fase os atletas Jadson André, Wiggolly Dantas, Tomas Hermes, Bernardo Pigmeu, Adriano de Souza, Leonardo Neves, Alex Ribeiro, Willian Cardoso e Peterson Crisanto.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

VOLCOM FIJI PRO


Volcom Fiji Pro
Medina esbarra em Slater


Gabriel Medina é vice-campeão do Volcom Fiji Pro em Cloudbreak. Foto: © ASP / Kirstin.
Kelly Slater vence etapa com performances brilhantes. Foto: © ASP / Kirstin.
Adriano de Souza leva virada nos minutos finais em Cloudbreak. Foto: © ASP / Kirstin.
O norte-americano Kelly Slater derrotou o brasileiro Gabriel Medina na final do Volcom Fiji Pro, etapa do World Tour finalizada em boas ondas de até 2,5 metros, em Cloudbreak, Fiji.



A final começou pegando fogo. Slater abriu forte o confronto com 8.33, mas Medina respondeu com 8.60.

Determinado a acabar com o status de freguês do jovem brasileiro, Slater passou por dentro de outro cilindro para arrancar 9.83 e colocar pressão em Medina.

A partir daí, as séries pararam de entrar e nenhuma outra onda expressiva foi surfada na bateria. Com o resultado, Slater embolsou US$ 75 mil e somou 10 mil pontos no ranking da elite mundial.

"Estava na hora de derrotá-lo", diz Slater. "Ele tinha meu número na metade do ano passado e ele provavelmente vai continuar a derrotar todo mundo nos próximos 20 anos. Ele pode fazer tudo  e eu acho que ele provou isso a muitas pessoas esta semana em Restaurants e aqui fora, em Cloudbreak", elogia o 11 vezes campeão mundial.

Medina também comemorou bastante seu melhor resultado na elite mundial em 2012, depois de três resultados abaixo da expectativa em Gold Coast, Bells Beach e Rio de Janeiro.

"Estou muito feliz com o meu resultado. As ondas daqui têm estado muito boas durante toda a semana e tem sido uma ótima viagem. Não tenho tido a melhor temporada em termos de resultados, mas estou muito feliz por chegar à final e parabéns a Kelly (Slater) - ele estava surfando de forma incrível durante todo o evento.

Antes de derrotar Medina pela primeira vez em bateria homem-a-homem, Slater despachou o australiano Julian Wilson nas quartas-de-final e eliminou o compatriota CJ Hobgood na semi.

O surfista da Flórida deu show em todos os confrontos que disputou. Na vitória contra Julian, ele somou notas 8.67 e 9.90, contra 6.83 e apenas 0.93 do aussie.

Em seguida, também nas quartas, o brasileiro Adriano de Souza teve tudo para avançar à semi e enfrentar Slater, mas perdeu o duelo nos últimos segundos, quando possuía a prioridade.

Adriano vinha muito bem na bateria e liderava com 8.83 e 6.93, enquanto CJ Hobgood tinha 6.17 na melhor nota e precisava de 9.59 para virar.

Uma esquerda incrível surgiu nos minutos finais, mas Adriano estava muito para dentro do pico e ela sobrou para CJ, livre de marcação.

O campeão mundial de 2001 não desperdiçou a última chance e passou por dentro de um incrível túnel. Ele precisava de 9.57 e chegou a arrancar 10 de três juízes, mas os outros deram 9.8 e 9.9, deixando a média em 9.97.

CJ, que estava engasgado com Adriano depois de reclamar da marcação do brasileiro na quarta fase, em Restaurants, comemorou muito a virada emocionante. 

Porém, o norte-americano não teve o mesmo desempenho contra Slater na semifinal e foi massacrado pelo compatriota, autor de notas 10 e 9.50, contra 4.67 e 8.83.

Na outra semifinal, Gabriel Medina não deu chance alguma ao australiano Mick Fanning. O jovem brasileiro disparou na liderança com 4.00 e 8.83, trocando sua segunda melhor nota por 5.50.

Mick não conseguiu reagir e obteve apenas 4.90 na melhor onda, terminando a prova em terceiro lugar. O resultado coloca o australiano na liderança do World Tour, seguido por Kelly Slater e Joel Parkinson - empatados em segundo - e o brasileiro Adriano de Souza na quarta posição.

A próxima etapa do Tour rola em agosto, de 16 a 27, nas poderosas esquerdas de Teahupoo, Tahiti.

Resultado do Volcom Fiji Pro 2012

1 Kelly Slater (EUA)
2 Gabriel Medina (Bra)
3 CJ Hobgood (EUA)
3 Mick Fanning (Aus)
5 Adriano de Souza (Bra)
5 Julian Wilson (Aus)
5 Taj Burrow (Aus)
5 John John Florence (Haw)
9 Heitor Alves (Bra)
13 Miguel Pupo (Bra)
13 Alejo Muniz (Bra)
25 Raoni Monteiro (Bra)
25 Willian Cardoso (Bra)

Top 22 do ASP World Tour depois de 4 etapas
1 Mick Fanning (Aus) – 24.750 pontos
2 Kelly Slater (EUA) – 23.700
2 Joel Parkinson (Aus) – 23.700
Adriano de Souza (Bra) – 22.400
5 Taj Burrow (Aus) – 20.950
5 John John Florence (Haw) – 20.950
7 Josh Kerr (Aus) – 19.950
8 Jordy Smith (Afr) – 17.450
9 Owen Wright (Aus) – 16.150
10 Julian Wilson (Aus) – 14.900
11 Jeremy Flores (Fra) – 14.000
12 C. J. Hobgood (EUA) – 12.750
13 Gabriel Medina (Bra) – 10.750
14 Heitor Alves (Bra) – 10.250
15 Adrian Buchan (Aus) – 9.200
15 Tiago Pires (Por) – 9.200
17 Michel Bourez (Tah) – 9.000
18 Brett Simpson (EUA) – 8.000
18 Miguel Pupo (Bra) – 8.000
20 Alejo Muniz (Bra) – 7.950
20 Kai Otton (Aus) – 7.950
22 Bede Durbidge (Aus) – 7.000
26 Raoni Monteiro (Bra) – 4.500 pontos
32 Jadson André (Bra) – 3.250
36 Willian Cardoso (Bra) – 1.000

sexta-feira, 25 de maio de 2012

QUIKSILVER SAQUAREMA PRIME presented by COCA-COLA_DAY 03

SEGUNDO DIA DE COMPETIÇÃO

SAQUAREMA -COCA COLA PRO


Willian quebra recordes no Quiksilver Saquarema 2012
O catarinense Willian Cardoso é o novo recordista absoluto do Coca-Cola apresenta Quiksilver Saquarema Prime 2012 na Praia de Itaúna. Ele perdeu a briga por classificação direta para as oitavas de final, mas na repescagem recebeu a maior nota do campeonato - 9,7 - para totalizar 18,03 pontos de 20 possíveis. Além de Willian, mais seis brasileiros estão entre os dezesseis candidatos ao título do Prime de Saquarema, que vale 40 mil dólares e 6.500 pontos no ranking mundial unificado da ASP. Como a previsão indica que as ondas continuarão caindo, não haverá competição na sexta-feira e as oitavas de final acontecem no sábado. Já o campeão será conhecido neste domingo na “Cidade do Surf” da Região dos Lagos do Rio de Janeiro.
“Saquarema é demais mesmo. A organização até cogitou em parar a competição, mas as ondas continuaram bombando e ainda bem que rolou a repescagem”, falou Willian Cardoso, que já venceu esta etapa de Saquarema em 2010. “Na minha primeira bateria só peguei ondas cheias, mas agora elas têm mais parede e já comecei bem com duas ondas muito boas. Agora consegui encaixar as manobras, acertar as batidas que eu sei dar nessas condições. Estou feliz por ter feito os recordes do campeonato, mas quero avançar ainda mais na competição”.
Willian é um dos brasileiros que estão defendendo vagas na lista dos dez surfistas que o ranking mundial unificado classifica para a elite dos top-34 do ASP World Tour. Contra o paulista Flavio Nakagima, ele mostrou seu backside poderoso nas esquerdas perfeitas de 2-3 pés da quinta-feira na Praia de Itaúna. Aumentou para 9,70 o recorde de nota deste ano em Saquarema em uma onda destruída por uma série de batidas e rasgadas executadas com muita pressão, sem perder velocidade. Com ela, atingiu 18,03 pontos logo em suas duas primeiras ondas, pois já havia aberto a bateria com nota 8,33 em outra ótima esquerda.
CANDIDATOS AO TÍTULO - Dos onze brasileiros que disputaram a primeira fase classificatória para as oitavas de final, apenas dois conseguiram vencer suas baterias, os paulistas Hizunomê Bettero e Alex Ribeiro. Os demais tiveram que encarar uma rodada extra e cinco aproveitaram a segunda chance para continuar na lista dos candidatos ao título em Saquarema, os catarinenses Willian Cardoso e Jean da Silva e os paulistas Gabriel Medina, Wiggolly Dantas e Filipe Toledo.
Entre os estrangeiros, o defensor do título do Quiksilver Saquarema Prime, Kai Otton, o também australiano Matt Wilkinson, os norte-americanos Kolohe Andino e Nathan Yeomans, o havaiano Keanu Asing e Jonathan Gonzalez, das Ilhas Canárias, avançaram direto para as oitavas na rodada de baterias com três competidores que abriu a quinta-feira na Praia de Itaúna. Já o havaiano Sebastien Zietz, o australiano Perth Standlick e o francês Romain Cloitre, tiveram que passar pela repescagem porque foram derrotados pela manhã em Saquarema.
DESTAQUES GRINGOS - Nesta primeira rodada de oito baterias, o grande destaque foi a sensação do surfe norte-americano, Kolohe Andino. Com uma variedade incrível de manobras modernas no repertório, ele registrou as maiores marcas desta fase, nota 9,00 e 17,33 pontos, na vitória sobre o catarinense Jean da Silva e o também americano Nat Young no terceiro confronto do dia.
“As ondas baixaram bastante, mas a formação delas está muito boa”, destacou Kolohe Andino, que vai voltar a enfrentar Jean da Silva nas oitavas de final. “Tem mais direitas hoje (quinta-feira) e estou muito feliz por passar direto para o round dos 16. Espero passar mais uma pra chegar pelo menos nas quartas de final, que já será um bom resultado pra somar no ranking”.
Outro destaque entre os “gringos” nesta primeira rodada do dia foi o australiano Matt Wilkinson, uma das estrelas do ASP Tour no Quiksilver Saquarema Prime. No momento ele está fora do grupo dos 22 primeiros colocados no ranking principal que são mantidos na elite e também da lista dos 10 que sobem pelo ranking unificado, então ficou no Brasil para tentar entrar na zona de classificação para o ano que vem.

“Realmente não comecei bem o ano, não consegui bons resultados nas etapas do ASP Tour, mas a temporada é longa ainda”, falou Matt Wilkinson. “Neste evento já acumulei uma boa pontuação com a classificação para o round dos 16 e as próximas etapas do World Tour (em Fiji e Taiti) são em lugares que eu gosto de surfar, com tubos pra esquerda, então quero conquistar bons resultados neles para diminuir a pressão de estar fora dos top-34 para o ano que vem”.
SURPRESA DO DIA - Já a grande surpresa do dia foi o único surfista das Ilhas Canárias, Jonathan Gonzalez, que mandou para a repescagem dois favoritos ao título em Saquarema, Gabriel Medina e Willian Cardoso. Nas oitavas de final ele vai voltar a encarar a fera Gabriel Medina, que usou a sua arma mortal para despachar o porto-riquenho Brian Toth na repescagem com um aéreo rodando de frontside perfeito.
“Eu nunca poderia imaginar que venceria esta bateria”, admitiu Jonathan Gonzalez. “Fiquei a bateria toda em segundo lugar e arrisquei pegar as ondas menores que abriam uma parede mais limpa pras manobras. Fiz isso na última onda que peguei e deu certo porque consegui a nota pra vencer. Estou muito feliz porque é difícil enfrentar dois surfistas como o Gabriel (Medina) que dispensa comentários e o Willian (Cardoso), que já venceu aqui, na casa deles”.
VITÓRIAS AÉREAS - Além de Medina, outras vitórias conquistadas com aéreos nos minutos finais foram as dos paulistas Alex Ribeiro e Filipe Toledo. Alex acertou a manobra na última onda que surfou contra o norte-americano Chris Ward e o francês Romain Cloitre. O francês passou por outro americano na repescagem, Nat Young, e terá novamente Alex Ribeiro pela frente nas oitavas de final, agora em duelo homem a homem, sistema de disputa que prossegue até a grande final.
“O vento Leste que é terral aqui não está proporcionando muito para os aéreos, porque vai tirando a prancha dos pés. Mas, vi alguns atletas fazendo os aéreos nas esquerdas e resolvi arriscar também”, contou Alex Ribeiro. “A bateria foi bem difícil, muito disputada, mas consegui a virada ali no final, na minha última onda. Consegui completar o aéreo na finalização e estou muito feliz pela vitória que valeu a classificação direta para as oitavas de final”.

O Coca-Cola apresenta Quiksilver Saquarema Prime 2012 é realizado pela Adding Sports com o patrocínio da Coca-Cola e da Quiksilver, além do apoio do Governo do Estado do Rio de Janeiro através da Secretaria de Esporte e Lazer, da Prefeitura Municipal de Saquarema, da Concessionária CCR Via Lagos, da loja 900 Graus, da Associação de Surf de Saquarema e da Federação de Surf do Estado do Rio de Janeiro. O evento é homologado pela ASP South America como quarta etapa do ASP World Prime 2012 e também vale 6.500 pontos para o ranking sul-americano. Parceiros de Mídia: ESPN Brasil, Revista Fluir e Waves/Terra.
TRANSMISSÃO AO VIVO: A transmissão ao vivo do evento pela internet pode ser acessada pelo site da ASP South America - www.aspsouthamerica.com.br
VIDEOS – Acesse os vídeo-releases dos primeiros dias nos links abaixo:
Terça-feira - http://www.youtube.com/watch?v=oiNNw2YMVoU&feature=plcp
Quarta-feira - http://www.youtube.com/watch?v=o60g5Fim3ws&feature=plcp
OITAVAS DE FINAL DO QUIKSILVER SAQUAREMA PRIME – 9.o lugar – US$ 5.000 e 2.400 pontos:
1.a: Hizunomê Bettero (BRA) x Sebastien Zietz (HAV)
2.a: Kai Otton (AUS) x Perth Standlick (AUS)
3.a: Kolohe Andino (EUA) x Jean da Silva (BRA)
4.a: Romain Cloitre (FRA) x Alex Ribeiro (BRA)
5.a: Matt Wilkinson (AUS) x Willian Cardoso (BRA)
6.a: Gabriel Medina (BRA) x Jonathan Gonzalez (CNY)
7.a: Wiggolly Dantas (BRA) x Keanu Asing (HAV)
8.a: Nathan Yeomans (EUA) x Filipe Toledo (BRA)
QUARTA FASE – Repescagem – 1.o=Oitavas de Final / 2.o=17.o lugar – US$ 2.500 e 1.300 pontos:
1.a: Sebastien Zietz (HAV) 16.70 x 14.16 Simão Romão (BRA)
2.a: Perth Standlick (AUS) 15.44 x 12.90 Glenn Hall (IRL)
3.a: Jean da Silva (BRA) 14.20 x 10.80 Chris Ward (EUA)
4.a: Romain Cloitre (FRA) 14.46 x 13.93 Nat Young (EUA)
5.a: Willian Cardoso (BRA) 18.03 x 13.73 Flavio Nakagima (BRA)
6.a: Gabriel Medina (BRA) 14.76 x 12.23 Brian Toth (PRI)
7.a: Wiggolly Dantas (BRA) 12.90 x 11.43 Yan Guimarães (BRA)
8.a: Filipe Toledo (BRA) 16.43 x 11.70 Leonardo Neves (BRA)
TERCEIRA FASE – 24 melhores - 1.o=Oitavas de Final / 2.o e 3.o=Repescagem:
1.a: 15.16=Hizunomê Bettero (BRA), 10.04=Sebastien Zietz (HAV), 9.03=Glenn Hall (IRL)
2.a: 11.03=Kai Otton (AUS), 7.90=Perth Standlick (AUS), 7.60=Simão Romão (BRA)
3.a: 17.33=Kolohe Andino (EUA), 13.37=Jean da Silva (BRA), 11.80=Nat Young (EUA)
4.a: 14.10=Alex Ribeiro (BRA), 12.56=Chris Ward (EUA), 12.96=Romain Cloitre (FRA)
5.a: 16.10=Matt Wilkinson (AUS), 14.53=Flavio Nakagima (BRA), 10.40=Brian Toth (PRI)
6.a: 14.83=Jonathan Gonzalez (CNY), 13.16=Gabriel Medina (BRA), 12.40=Willian Cardoso (BRA)
7.a: 14.30=Keanu Asing (HAV), 12.33=Wiggolly Dantas (BRA), 12.13=Filipe Toledo (BRA)
8.a: 12.34=Nathan Yeomans (EUA), 11.93=Leonardo Neves (BRA), 11.74=Yan Guimarães (BRA)
João Carvalho - Assessoria de Imprensa da ASP South Ame

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Super Medina...


Gabriel Medina garante o bi do Brasil no Lowers Pro
O paulista Gabriel Medina, 18 anos, garantiu o bicampeonato do Brasil no ASP Prime Nike Lowers Pro na Califórnia. A vitória na bateria final sobre o irlandês Glenn Hall, 30, só confirmou o favoritismo do melhor surfista nas boas ondas de 3-5 pés em Lower Trestles. Ele já era o recordista absoluto do campeonato e no sábado arrancou a única nota 10 da semana na semifinal contra o australiano Adrian Buchan, 29, aumentando o maior placar do evento nos Estados Unidos para 19,80 pontos de 20 possíveis.
“Esta é uma vitória muito especial”, disse Gabriel Medina, que repetiu o feito do seu grande amigo Miguel Pupo, 20 anos, campeão do Nike Lowers Pro em 2011. “Foi uma semana longa e agora vou para o Brasil bem mais confiante para conseguir bons resultados no Rio de Janeiro”.
Medina foi o grande nome do evento. Ele já estreou fazendo as marcas a serem batidas, mas que só ele mesmo superou. Nas tabelas dos maiores placares e das maiores notas, seu nome aparece nas três primeiras posições. Os aéreos são sua especialidade e foram eles que tiraram as maiores notas dos juízes, mas Medina também mostrou um ataque feroz nas direitas e esquerdas de Trestles. Apresentou uma variedade incrível de manobras executadas com pressão e velocidade, não conseguidas por nenhum outro surfista nesta semana.
“Eu adoro Trestles”, confessou Medina, sempre tímido e de poucas palavras. “É uma onda muito boa e é um dos meus lugares favoritos do mundo para surfar. Eu nem tenho palavras para explicar como estou me sentindo agora. Só que estou muito amarradão pela vitória”.
Agora, todas as atenções ficam voltadas para o Brasil, com o estado do Rio de Janeiro se transformando na capital mundial do surfe até o dia 27 deste mês. A primeira parada é na capital carioca, que pelo segundo ano consecutivo vai sediar a etapa brasileira do WCT nos dias 09 a 20. O palco principal do Billabong Rio Pro será montado no Postinho da Barra da Tijuca, mas outras duas praias também podem receber os melhores surfistas do mundo, o Arpoador e o Canto do Recreio.
Depois, metade da elite mundial fica no Brasil para participar do Coca-Cola apresenta Quiksilver Saquarema Prime na “Cidade do Surf” da Região dos Lagos do Rio de Janeiro. A Praia de Itaúna comprovou a fama de ser conhecida como o “Maracanã” do surfe brasileiro e bombou altas ondas no ano passado. As condições ficaram tão extremas no domingo que as finais do campeonato tiveram que ser transferidas para a segunda-feira. O surfista de Saquarema, Raoni Monteiro, quase faturou o título em casa, mas perdeu a final para o australiano Kai Otton.
Os dois eventos são os mais importantes do calendário mundial na briga pelas dez vagas do ranking unificado para a divisão de elite do ASP World Tour. Com os 6.500 pontos da vitória nos Estados Unidos, que valeu um prêmio de 40 mil dólares, Gabriel Medina saltou da 24.a para a décima posição e passou a encabeçar a lista dos brasileiros no ASP World Ranking, superando o também paulista Adriano “Mineirinho” de Souza.
O havaiano John John Florence, que dividiu o terceiro lugar com Adrian Buchan, reassumiu a liderança e o vice-campeão Glenn Hall foi um dos quatro surfistas que entraram no grupo dos dez que se classificam para o ASP Tour. Os outros foram os norte-americanos Nat Young e Gabe Kling e o veterano australiano Mark Occhilupo, que é a grande surpresa no G-10 do ranking mundial unificado da ASP.
RESULTADOS DO SÁBADO DECISIVO DO NIKE LOWERS PRO:
GRANDE FINAL = 15,67 x 10,87 pontos:
Campeão: Gabriel Medina (BRA) com notas 8,50 e 7,17 – US$ 40.000 e 6.500 pontos
Vice-campeão: Glenn Hall (IRL) com notas 5,77 e 5,10 – US$ 20.000 e 5.200 pontos
SEMIFINAIS – 3.o lugar – US$ 10.000 e 4.225 pontos:
1.a: Glenn Hall (IRL) 12.60 x 12.17 John John Florence (HAV)
2.a: Gabriel Medina (BRA) 19.80 x 8.43 Adrian Buchan (AUS)
QUARTAS DE FINAL – 5.o lugar – US$ 6.500 e 3.320 pontos:
1.a: Glenn Hall (IRL) 13.30 x 6.67 Jeremy Flores (FRA)
2.a: John John Florence (HAV) 13.20 x 13.00 Tanner Gudauskas (EUA)
3.a: Gabriel Medina (BRA) 18.20 x 11.03 Dane Reynolds (EUA)
4.a: Adrian Buchan (AUS) 13.83 x 13.53 Patrick Gudauskas (EUA)
ASP WORLD RANKING – 14 etapas (2 do ASP Tour+3 do ASP Prime+9 do ASP Star):- classifica 10 surfistas para a elite que não estejam entre os 22 primeiros do ASP Tour 2012:
01: John John Florence (HAV) – 18.475 pontos e top-22 do ASP Tour
02: Josh Kerr (AUS) – 16.536 e top-22
03: Taj Burrow (AUS) – 15.695 e top-22
04: Adrian Buchan (AUS) – 14.805 e top-22
05: Kelly Slater (EUA) – 14.500 e top-22
06: Mick Fanning (AUS) – 13.613 e top-22
07: Joel Parkinson (AUS) – 12.870 e top-22
08: Owen Wright (AUS) – 12.800 e top-22
09: Jordy Smith (AFR) – 12.620 e top-22
10: Gabriel Medina (BRA) – 12.070 e 1.o no G-10 do ASP World Ranking
11: Adriano de Souza (BRA) – 12.000 e top-22
12: Miguel Pupo (BRA) – 11.650 e top-22
13: Jeremy Flores (FRA) – 11. 570 e top-22
14: Kai Otton (AUS) – 11.145 e top-22
15: C. J. Hobgood (EUA) – 10.920 e top-22
16: Fredrick Patacchia (HAV) – 9.484 e top-22
17: Glenn Hall (IRL) – 7.680 e 2.o no G-10
18: Willian Cardoso (BRA) – 7.600 e 3.o no G-10
19: Olamana Eleogram (HAV) – 7.414 e 4.o no G-10
20: Brett Simpson (EUA) – 7.280 e top-22
21: Raoni Monteiro (BRA) – 7.250 e top-22
22: Adam Melling (AUS) – 7.107 e 5.o no G-10
23: Mark Occhilupo (AUS) – 6.815 e 6.o no G-10
24: Damien Hobgood (EUA) – 6.430 e 7.o no G-10
25: Nat Young (EUA) – 6.365 e 8.o no G-10
26: Kolohe Andino (EUA) – 6.286 e 9.o no G-10
27: Gabe Kling (EUA) – 6.249 e 10.o no G-10
------------próximos sul-americanos:
29: Heitor Alves (BRA) – 6.180 e top-22
34: Jean da Silva (BRA) – 5.450
42: Ricardo dos Santos (BRA) – 4.991
47: Wiggolly Dantas (BRA) – 4.636
49: Tomas Hermes (BRA) – 4.582
57: Filipe Toledo (BRA) – 3.720
58: Hizunomê Bettero (BRA) – 3.510
59: Jessé Mendes (BRA) – 3.380
63: Alex Ribeiro (BRA) – 3.100
65: Jadson André (BRA) – 3.060
78: Yuri Sodré (BRA) – 2.500
79: Bernardo Pigmeu (BRA) – 2.400
87: Gabriel Villaran (PER) – 2.103
João Carvalho - Assessoria de Imprensa da ASP South America