quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Luel x Medina

Luel x Medina
ASP evita punição

O pernambucano Luel Felipe, 19, e o paulista Gabriel Medina, 16, travaram um duelo polêmico nas quartas-de-final do SuperSurf Internacional, etapa de nível 6 estrelas do WQS disputada na Barra da Tijuca (RJ).

Depois de abrir boa vantagem com 8.67 e 6.00, Medina viu o adversário reagir e somar 8.00 e 6.93 na última onda para avançar à semifinal da prova.

Quando perdia a bateria, Luel foi marcado de perto pelo adversário e acabou se estranhando com Medina.

O cinegrafista Raphael Correa, do canal ESPN Brasil, registrou os atletas trocando braçadas no outside e, a pedido de Charles (pai de Medina), as imagens foram exibidas à comissão técnica da ASP South America.

Charles solicitou uma punição a Luel por parte da ASP, acusando o pernambucano de agredir Medina.

Porém, em comunicado enviado pela ASP South America aos atletas envolvidos na confusão, o pedido foi negado.

"A ASP disse que ninguém seria punido porque o ângulo em que os juízes estavam não favoreceu uma análise mais precisa no momento em que o incidente ocorreu", conta Luel.

"Eles falaram também que houve uma pressão excessiva e proximidade física de Gabriel sobre mim, que detinha a prioridade no momento da bateria, com a clara intenção de bloquear minha remada", continua o pernambucano.

"A prioridade era minha e Gabriel não deveria ter feito nenhum tipo de pressão ou contato físico, ou até mesmo remar praticamente em cima de mim. A ASP encerrou o comunicado dizendo que achava injusto somente me punir, quando na verdade todo o incidente foi provocado pelo excesso de pressão imposto por Gabriel", revela o pernambucano.

"Quem me conhece bem, sabe que nunca estive envolvido em qualquer situação parecida. Mesmo sem ter tido culpa alguma, quero pedir desculpas a todos e também ao Gabriel, que é um grande atleta", diz Luel.

"Foi coisa de bateria. Ele ficou batendo em meu braço e me bloqueando. Como ele não é espírito, eu não tinha como passar por cima dele, então o atrito acabou acontecendo porque a prioridade era minha e eu tinha o direito de remar para o lugar que quisesse", encerra o atleta.

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