sábado, 5 de fevereiro de 2011

Surf 2011 -Dinheiro em vista...

Ministério do Esporte financia surfe e muay thai

Haverá mais R$ 1,7 milhão a esportes de fora da Rio-2016, como o surfe, muay thai (arte marcial), luta de braço e futebol de praia o carioca Raoni Monteiro, que passou invicto pelo sábado no Oakley apresenta Rio Surf Pro International, que termina neste domingo na Praia do Arpoador - foto: Daniel Smorigo Praia do arpoador durante o início do Rio Surf Pro 2010- foto: ASP south america Com um ano de atraso, o Ministério do Esporte botou em prática o primeiro pacote para tornar o Brasil um potência olímpica. Foram destinados R$ 86,1 milhões a modalidades dos Jogos, incluindo esportes paraolímpicos.


O investimento total representa quase o triplo do que a pasta gastava em média anualmente com esporte de alto rendimento. De 2004 a 2010, foram R$ 216 milhões.


Esse volume de dinheiro foi possível graças à verba extra de orçamento por conta da Olimpíada do Rio-2016, prometida no ano passado.


Serão atendidos 49 projetos. Quatro deles são de esportes não olímpicos, mas o ministério afirma que, para eles, não foi usada a verba suplementar para os Jogos.


"O ministério é uma pasta de todos os esportes, não apenas dos olímpicos e paraolímpicos", disse a assessoria de imprensa da pasta.


Na aplicação do dinheiro olímpico, a destinação das verbas foi feita por técnicos do ministério, do COB e das confederações. E houve concentração em entidades que já dispõem de grande volume de recursos federais.


É o caso da CBV (Confederação Brasileira de Vôlei), que possui um patrocínio milionário do Banco do Brasil. A entidade ficará com cerca de R$ 9 milhões --10% do total do total, ou um quarto do valor destinado às confederações-- para o treinamento de suas seleções.


O COB, que retém cerca de R$ 49 milhões da Lei Piva, terá outros R$ 11,2 milhões para três projetos, entre preparação para Londres-2012 e projetos científicos.


"O entendimento do ministério é que as entidades e respectivas modalidades mais bem organizadas do esporte brasileiro devem ser premiadas, e não penalizadas por receberem apoio de outras fontes", disse a pasta.


Outros, como a Confederação de Tênis de Mesa, só tiveram parte da verba aprovada. Receberá R$ 1,5 milhão e pedira o triplo. "De novo, houve concentração", declarou o presidente Alaor Azevedo.


Com R$ 1 milhão aprovado e cinco projetos recusados, o presidente da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos, Coaracy Nunes, ficou satisfeito. "Vou refazer meus pedidos para este ano", afirmou o cartola.

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